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ar, terra e água: a saga pela imagem

Aqui um pouco dos nossos trajetos para chegar aos locais onde a mata atlântica se encontra preservada. Em geral isso significa dificuldade de acesso e condições difíceis. Nosso olhar chega a estes locais de todas as formas possíveis. E nosso corpo, quebrado, se lembra das aventuras do caminho.

ar

Quando o ultraleve atravessou a cadeia de montanhas ao norte da Juréia, em São Paulo, o vento bateu forte e nos fez voltar. Uma rápida imagem memória, o que era a nossa costa. Por sorte o piscar de olhos ganhou o apoio da nossa câmera Hero, que voltou a voar e completou o serviço que deixei de fazer por prudência, permanecer vivo é uma boa coisa.

terra

Para chegar a Castelhanos, em Ilhabela, atravessamos a mata do parque estadual numa estrada bastante malhada. É isso, muitas vezes a gente nem imagina o que está por trás de uma boa imagem.

água

Ainda na ilha, tivemos que enfrentar o mar agitado pelo vento sul na saída do Bonete. A opção de 14 kms de caminhada pela mata não havia, pois um dos nossos estava adoentado para fazer a trilha. Uma parte da equipe foi por terra… e quem foi pelo mar sofreu mais ainda.

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on the fly in floripa e região

só pra fazer jus ao mau inglês bem gasto no título, segue alegoria ao nosso fly terrestre:

e ontem, o pôr-do-sol nas montanhas atrás da pousada do Capitão, na praia do Campeche, onde estamos hospedados aqui em Florianópolis:

agora, ao trabalho ;-)

algo que salta aos olhos para além da vista: floripa é ao mesmo tempo uma capital e uma cidade com incrível cultura de preservação da natureza. isso não precisaria ser uma contradição, mas tomando por base outras grandes cidades que um dia já tiveram muita mata atlântica, é impossível não se surpreender com áreas de restingas, dunas, mangues, enfim, os ecossistemas costeiros  todos abundantes na região. sintomas da contradição:  floripa já está inchada de automóveis, não tem calçada nem ciclovia. ainda assim, reitero, estamos longe de poder compará-la à maioria das capitais.

vista pro centro de Floripa:

outra vista. agora pra Lagoa da Conceição:

um estacionamento curioso na Praia da Armação:

e deu peixe lá:

agora é tempo de muuuita tainha. almoçamos nessa praia uma 1/2 porção manezinha caprichada: duas tainhas(!):

da Praia do Campeche, a vista para a ilha de mesmo nome, onde passaremos o dia amanhã e esperamos encontrar, entre outras coisas, pinturas rupestres e sambaquis:

estivemos também em Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha (nesta ordem de imagens), ambas vilas que guardam influências açorianas, localizadas no lado oeste da capital, que dá vista para a terra firme:

nesses locais, há inúmeras fazendas de ostras, largamente cultivadas na ilha e distribuídas pelo país. ali (e em muitos lugares por aqui), as gaivotas e outras aves fazem o plantão do peixe:

por fim, nossas bandas pelo continente, rumo ao Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, que abrange quase 90 mil hectares, área correspondente à 1% do estado de Santa Catarina. além da majestosa serra, o parque tem grandes áreas de restinga e outros ecossitemas costeiros, além de, lá pro interior, também ter a floresta de araucárias – entre os mais ameaçados ecossistemas da Mata Atlântica. um pouco do parque:

e a Guarda do Embaú, complexo de mar com rio e mata, que também faz parte do parque estadual:

os leitores podem estar a perguntar por que tanto mais coisas de florianópolis e região ao compararem com o apanhado um tanto resumido nos posts anteriores. em bom sotaque manezinho, a resposta: ‘na verdad’, temos material de sobra das outras regiões, mas estamos a puxar sardinha à tainha não por mal, nem por bem. ocorre que o tempo aqui está mais convidativo a esta atividade. basta. mais pra frente, oxalá colocamos mais coisas das outras localidades pois. a questão si ne que non é sempre o tempo.

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lenha na fogueira

pra quem não conhece, Richard Stallman é um “guru” – e gosta de ser chamado assim. a história de seu envolvimento na questão da liberdade de software é antiga, mas seu grande momento aconteceu no início década de 80. na época pesquisador do MIT, uma perrenha com a Xerox por conta dos drivers de uma impressora ajudou a dar forma ao movimento que hoje conhecemos como “software livre”  (sim, a culpa é sempre da impressora que não imprime – no caso, não avisava quando imprimia).

bastante radical em suas posições, o que chegou a gerar o apelido “mad dog”, Stallman tem seus inimigos declarados (mais pela mídia do que por ele mesmo). a Microsoft é, ou era até agora, a campeã de críticas principalmente por conta do Windows e do MS Office… mas os tempos mudam e os vilões também. antes um ícone de quem era legal e visionário, já faz algum tempo que a Apple virou um dos alvos preferidos dos defensores da liberdade de software.

falo tudo isso porque nos últimos dias o “guru” mudou seu novo principal alvo, afirmando que Apple é o verdadeiro inimigo público número 1! a ênfase não assusta já que a frase vem de alguém que já afirmou que o código fechado é um crime contra a humanidade. exagero ou não, mais e mais pessoas passam a concordar com Stallman a cada dia. talvez por isso a reputação da maçã esteja em baixa no público mais novo, até uns 25 anos, que tem visto empresas como a Canonical e trabalhos como seu Ubuntu como verdadeiramente legais de acordo com pesquisas recentes.

aliás, que tal testar o Ubuntu e ver do que tanta gente anda falando?

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o mato atlântico no estado de São Paulo

depois de léguas e léguas de silêncio, cá estamos de volta para compartilhar uma breve suma das nossas andanças e visadas por áreas urbanas, portuárias, histórico-culturais, matas secas (as estacionais semidesciduais), matas sempre verdes (as ombrófilas), mangues, campos rupestres, matas ciliares etc.

nessa grande esticada que demos agora, passamos por são paulo – urbe doida, Paraisópolis, Cantareira, noite de luzes no centro, entrevistas – depois fomos para Santos, filmar o porto, a Serra do Mar e um pouco da história do café; seguimos viagem para São Sebastião e Ilhabela. nesta última localidade, a floresta atlântica está protegida em 80% do território. lá foi possível chegar perto de realidades atuais, como a vida dos caiçaras em comunidades mais isoladas e a polêmica sobre a ampliação do porto de São Sebastião. vale menção ao China, que apesar do apelido é um brasileiríssimo pescador com quem conversamos sobre a vida no Bonete, uma praia de Ilhabela onde moram cerca de 200 pessoas que só chegam ao centrinho com 2 horas de barco ou 4 a 5 de caminhada. tivemos a honra de curtir (e registrar) o China tocar violão pra gente, com direito à vinho e luz de velas, e um repertório variadíssimo, desde “entre tapas e beijos” até uma canção local que relata um naufrágio que aconteceu por volta de 1940 na região… também conhecemos o Joãozinho, monitor ambiental que nasceu num remanescente de quilombo no sul de Minas Gerais e mudou para Ilhabela nos idos de 70 – ele nos deu uma aula de sabedoria sobre a mata. seguindo para Peruíbe, registramos aqueles quilômetros sem fim de areia e as casas de alta renda que se encarceram em altos muros e cercas elétricas à beira-mar (trocaram a vista pelo pacotão “segurança e lazer completos”). entramos na Juréia, pela porção de Peruíbe, passeando de barco ao longo do rio Guaraú e seu mangue. e agora, Vale do Ribeira, região com o maior remanescente de Mata Atlântica do país, o menor idh de SãoPaulo – e onde se concentram comunidades quilombolas que resguardam riquezas históricas e culturais. estamos hospedados em Eldorado, cidade rodeada de bananais. ontem fomos à Ivaporunduva, um quilombo aqui perto onde entrevistamos o Bico, um jovem que nos contou um pouco da trajetória antiga e atual da comunidade, que data do século XVI…

pedido geral aos navegantes: roguem em corrente à Santa Clara para nos devolver o sol. chove. o céu está denso. e rumamos para Floripa amanhana.

às fotos:

_a vista da cantareira é essa imagem abaixo. ela dá vista para ‘a grande urbe são paulo’ a partir de seu norte. também se vê, dali, o oeste ‘con’tido – onde se ‘con’centra renda -, e o leste, que, ao contrário, se ‘dilui’ no espaço de forma impressionantemente maior que o oeste. ao sul, ao leste e norte da cidade cresce a massa. são paulo da geografia desigual, desigualdades primordiais, ocupação desordenada, e criatividades que brotam de suas matizes cinzas.

mais sampa, agora numa de suas bordas sul, uma favela quase-cidade:Paraisópolis:

e em Paraisópolis tem o Estevão, conhecidíssimo, inclusive pela imprensa internacional, como Gaudí-Brasileiro. pois este cabra mora sob um jardim suspenso, construído pelas suas próprias mãos e ideias, em meio a uma favela de quase 60 mil habitantes. maior esmagadoramente que 80% dos municípios do Brasil. a casa do Estevão é arte-pura. o cara nunca viu Gaudí e faz uma invenção tamanha no meio de onde reina o nada. é das entranhas deste entorno que o Estevão brotou!

além do Estevão, imperdível é o Berbela. inventor de motos e bicicletas alegóricas, borboletas de lata que recobrem sua oficina mecânica. a mais nova invenção de bike dele tem dvd e gps. e a gente tem o video. acho que verão logo mais. a foto já vale o show:

bom, chega de São Paulo. hora de ver os tentáculos da megalópole quando seguimos rumo a um dos grandes portos do Brasil:

além de containers e muitas coisas mais, Santos tem a lama e o caos, a favela e a verticalização indiscriminada, respectivamente. e um mangue-mata  que resiste:

pra falar de uma coisa boa demais em Santos: a terceira idade. é animadíssima. liberam endorfina a contento caminhando, trotando e até correndo na beiramar.

e por falar de beiramar agradável, Ilhabela, ou a ilha de São Sebastião, foi nosso destino seguinte. incrível Mata que recobre mais de 80% do território da Ilha, onde se planeja com limites marinhos, isso a diferencia de qualquer outro parque nacional, estadual etc. que geralmente tem questões com limites de terra firme. fomos às praias Jabaquara, Bonete, Anchovas, Castelhanos, cartografando também subjetivamente essas áreas:

e atravessamos a balsa de volta, só pra fotografar a simpática e histórica São Sebastião:

enfim, começamos a entranhar pelo Estado de São Paulo, rumo ao Paraná. Para ilustrar precisamente a transição de ecossistemas, abaixo nossa passagem pelo mangue da Juréia. assim, vamos passando pelas múltiplas paisagens que compõe o bioma do mato atlântico:

estamos, agora, num momento win wenders da expedição, principalmente por causa do hotel em pleno Vale do Ribeira com nome igual à cidade:

vale um petit comentário sobre a locação acima: os mineiros presentes na expedição (que correspondem a 75% de uma equipe de 4 pessoas, a exceção é essa quem vos escreve) se lembraram da casa de baile. pampulhices reais…

só pra finalizar essa atualização mais panorâmica que-não-sei-o-que (numa tentativa de engrenar de vez), seguem umas fotos do pouco que a luz nos permitiu fazer hoje – fomos ao remanescente de quilombo Ivaporunduva (em tupi: rio que traz bons frutos), onde fizemos poucas imagens e uma entrevista bem sucinta e boa (aliás, as entrevistas valeriam um capítulo à parte. ficam pra estreia do filme…). ó:

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cools e não cools da semana (curtinhas)

Atualizando…

… “copycats” de longa data parecem não perder os velhos hábitos de forma fácil. Anunciando detalhes da loja oficial de aplicativos pro seu sistema móvel, o Windows Mobile 7, a Microsoft parece estar seguindo o mesmo caminho trilhado pela concorrente maçã. Agora, qualquer programa que insinue pornografia vai ser barrado. Passamos de fase! Antes, censura era coisa de governo. Hoje já tem muito mais gente cuidando de nós e nos dizendo o que é bom e o que é ruim…

http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/microsoft-proibe-pornografia-na-windows-phone-marketplace/12256

Ainda seguindo no caminho de fechar seus sistemas a todos os “não cools”, a Apple acrescentou uma “seupresa esperada” ao seu contrato de uso do iOS (antigo iPhoneOS). Agora, além de fornecer o hardware e controlar como o software deve ser feito, ela passa a ser também a única detentora das informações geradas pelos iPhones/iPads/iPods. Dados importantes para empresas de estatísticas e de anúncios agora são exclusividade da maçã.

http://macmagazine.uol.com.br/2010/06/08/admob-vira-a-proxima-vitima-da-apple-com-os-novos-termos-de-uso-do-ios-sdk/

Na contramão, mesmo que de forma forçada, o Google voltou atrás em seu formato antes quase livre de vídeo, o WebM (antigo onVP8). Acatando as várias críticas que recebeu ao criar uma licença completamente nova para o formato (que, inclusive, não era aprovada pela OSI), a gigante acabou por optar por uma realmente livre.

http://www.webmproject.org/

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what’s up?

Quando a gente vê a guerra dos Titãs: Apple x Adobe x Google x Microsoft x… e está faz algum tempo acompanhando a evolução da cultura digital, dá pra perceber um padrão nestes acontecimentos. Surge uma nova janela na tecnologia, alguém sai na frente, vira um gigante e tenta impedir que os outros cheguem lá. Os que estão de fora se associam, tornam-se provisoriamente amigos e batem naquele, até que uma fissura surge e as posições mudam. Entretanto, o que vem paulatinamente acontecendo também é que estes gigantes vão concentrando cada vez mais o mercado em poucas mãos. Foi assim com os provedores, com os buscadores, sistemas operacionais, redes sociais, etc, etc, o número de players só diminui e sua influência pode ser vista em todo o mundo. E a concentração é o caminho mais curto para o controle, para o totalitarismo. E é o que está ocorrendo. Caminhamos cada vez mais para um novo padrão onde nos oferecem o pacote fechado, do hardware ao sistema operacional aos aplicativos, ao acesso à rede. Fechado ao pé da letra, cada um de nós enclausurado numa rede cada vez mais controlada, dependente de uma empresa-leviatã que nos aprisiona em sua arapuca e começa a nos tarifar crescentemente.

Um exemplo disso é a Apple, de empresa cool que se contentava com uma fatia de 10% do mercado, fazendo máquinas bacanas para gente bacana, hoje é a mais ágil em criar este modelo de sistema no qual tudo depende ou passa por eles. Foram capazes de deixar a Microsoft no chinelo. E graças a isto, estamos vendo ações do Google e da Adobe na direção do software livre. É uma questão de sobrevivência, para eles e para nós. Por mais que eles tenham suas intenções ocultas e planos de negócios por trás disso, a oportunidade é única. Estamos vendo um senhor impulso no mercado de aplicativos livres e nós, mariscos entre a rocha e o mar, devemos aproveitar.

Lembra quando, uns dois anos atrás, a Adobe abriu parte do Flash e entregou o código pra Mozilla? Pois é, o fruto disso está aparecendo agora, graças a deus, pois apostamos nisso quando escolhemos o Flash para desenvolver o Sítio…

Existe hoje uma versão paga, o Flash Builder e uma versão gratuita, o Flex. O Flex é exatamente o mesmo Flash, só que voltado para o programador. Comprar o Flash Builder pode ser uma boa, mas um grupo open source criou uma ferramenta, a FlashDevelop que está muito melhor que a versão da própria Adobe. Tenho trabalhado só nele já faz um tempo (mas compilado no Flash ainda pra manter o padrão da versão atual do Sítio). Mas nosso 6.0 deve ser feito todo por aqui, o Flex já está com suporte ao player 10 e tudo mais (afinal de contas é da própria Adobe). E mais: roda no Linux.

Olha aqui a referência do Flex: www.adobe.com/products/flex/

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marco civil da internet

Quem vem acompanhando ao longo dos últimos anos as discussões sobre a legislação brasielira sobre a Internet esbarrou várias vezes no assunto “Lei Azeredo”, que praticamente transformava nossos provedores de acesso em investigadores de polícia… Bom, esse assunto já evoluiu e estamos hoje em uma segunda consulta pública sobre o assunto. E essa consulta termina neste domingo, dia 23. Ainda dá tempo de conferir o que está sendo proposto para nosso dia-a-dia virtual nos próximos anos, e dar opiniões.

Para uma explicação sobre o projeto:
http://culturadigital.br/blog/2010/05/17/participe-da-2%C2%AA-fase-do-debate-sobre-o-marco-civil-da-internet/

O anteprojeto e o espaço para discussões:
http://culturadigital.br/marcocivil/2010/04/07/minuta/

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HTML5 e novidades sobre smartphones

No momento late hours do dia acabei esbarrando em um site muito bacana. A idéia dele é agrupar informações sobre o suporte a novos/atuais padrões propostos para a web em relação aos diferentes navegadores. Esse suporte passa pelas implementações do html5, do css3 e coisas assim. Para quem está botando a mão na massa é bastante útil, já que ele separa essas tecnologias em “partes menores” e dá um veredito do tipo “pode usar”, ou “não abrir até o natal”. Chato é perceber que muitas coisas bacanas do html5 estão longe de poder ser usadas no mundo além-apple, principalmente por causa do internet explorer. Aliás, na conclusão final, mesmo a próxima versão do navegador da microsoft só deve suportar em torno de 49% de toda a especificação dessas tecnologias…

Ah, sim, o link vai aí:

http://caniuse.com/

Mudando de assunto, o que antes era só uma projeção agora virou realizade: o Android finalmente passou o iPhone em vendas nos Estados Unidos, e a tendência continua valendo para o resto do mundo. OK, a venda do iPhone caiu um pouco por causa do iPad e também pela espera da nova versão a ser lançada em breve, mas isso provavelmente só adiantou em alguns poucos meses a mudança. Com essa, quem sabe a gente não vê mais aparelhos da Apple convertidos às praias mais abertas?

Outra notícia muito bacana sobre o sistema móvel do Google vem da sua nova atualização. A versão 2.2 esperada ainda nesse semestre traz três novidades muito esperadas: o famigerado (para alguns) flash player, um aumento de desempenho extraordinário (450% mais rápido) e, contrariando operadoras de celular, tethering via wi-fi como parte do sistema (compartilhamento da conexão 3G).

E por último uma notícia velha que não dá pra deixar de comentar: a venda da Palm para a HP. Talvez uma das novidades mais bacanas dos últimos tempos pro mercado de smartphones… Se você quem não sabe, a Palm vem desenvolvendo um sistema operacional para telefones muito bem avaliado, o webOS, feito com base no Linux. Com os últimos resultados ruins da Palm, corríamos o risco de ver o webOS morrer, mas agora parece que já há planos para a retomada e expansão do sistema.

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Sítio 5.0 no ar em português
e agora em inglês

Este post é importante para aqueles que têm conta criada nas versões antigas do Sítio de Imaginação. Acabamos de finalizar um upgrade no software e no conteúdo da nossa obra-software. Exatos 8 anos depois de lançar a versão 1.0 no Museu de Arte da Pampulha, chegamos neste maio à versão 5.0 em português e também em inglês, já que temos uma média de 400, 500 visitantes mês nessa língua. A exibição dos pensamentos está agora mais estável e fácil que nunca. Para ‘ler’ basta clicar sobre as regiões com highlight (palavras, imagens, etc) e navegar.  O ponteiro do mouse é nosso ‘foco’, ‘target’ e a partir dele tudo surge e desaparece.

Incluímos na versão português uma nova interface que desenvolvemos para interação coletiva, que registra as opções tomadas pelos navegantes quando escolhem links em certos pensamentos. Um ‘confete’ preto com número sinaliza esta opção de navegação. Usando os números do seu teclado você pode escolher qual opção deseja para depois da exibição do pensamento atual, e quando o relógio exibido na tela chegar a zero, sua navegação será escolhida e também servirá de voto para quando outros entrarem naquela página (o preenchimento da bolinha reflete as escolhas passadas dos visitantes). Opcionalmente você pode clicar também em cima das bolas e marcar a opção (ela fica verde).

Esta interação coletiva já está sendo usada no audiovisual interativo Sertão Vivo, desenvolvido para o Espaço Israel Pinheiro da Sustentabilidade, de Brasília e também no Espaço Tim UFMG do Conhecimento em Belo Horizonte, a novidade agora é ela estar também na internet.

Nossa interface de edição foi remodelada, mas confessamos que ainda está confusa para pessoas que não estão envolvidas no projeto. Estamos apagando todas as contas anteriores à versão 5.0, mas no site você pode criar sua nova conta e brincar. Atenção, se você criou algo importante em uma conta da versão anterior, nos avise através da seção Fale Conosco, nos informando seu nome de usuário para que a gente possa salvar seus dados, pois todo o material até esta data será apagado no final do mês. Faxina na mente!

Outra boa notícia é que já estamos trabalhando a mil na versão 6.0, com um foco totalmente centrado na usabilidade da interface de edição, para torná-la tão fácil e intuitiva como a de leitura e interação, que agora compartilhamos com vocês. Além desse banho de usabilidade, a nova versão terá suporte a 3d e será 100% criada, editada, exibida em ambiente de software livre, sem perder a compatibilidade com Windows e Mac (se a Apple deixar…).

Agradecemos a você por sua fidelidade e paciência. Sugerimos esperar notícias da 6.0 para começar a editar pra valer. E te convidamos a nos visitar com mais frequência, a nossa poesia volta com força ao site a partir de agora. Estamos remodelando nosso boletim e incluímos links para facilitar o acompanhamento de novidades do site por RSS. Também criamos este blog para compartilhar ideias e ouvir seus comentários.

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Time to stretch our mind into net English again. After a while we offer our visitors the new 5.0 version. We apologize for minor mistakes and bugs still on line. Its a major change. But the content is ready again.

Our next step is on the way, the 6.0 version, where we’ll put 3d support and reshape the software-artwork to run and be produced 100% in a free software environment. These are 8 years of hard invisible work to produce a real imagination art. Welcome.