ateliê ciclope - arte e publicação digital

De tempos em tempos alguma notícia sobre direitos autorais aparece na mídia. Pilhas de DVDs queimados, velhinhas inglesas condenadas a pagar fortunas por terem um inocente eMule rodando em seu computador…

Mesmo assim alguns sites continuam aparecendo pela web e fazem a alegria de quem está querendo perder um tempo no trabalho ou mesmo assistir aquele filme que acaba de chegar ao cinema. Não sei o quão legais são esses três sites aí embaixo, mas os serviços que elas prestam são, no mínimo, curiosos:

Grooveshark – http://listen.grooveshark.com/
Conheci este final de semana e é o mais “light” dos três em relação a copyrights na minha opinião. Um paraíso muito bem acabado na era pós-lastfm. Funciona super bem em todas as versões que testei: Firefox, Android e Nokia/Ovi. O curioso é que, caso não ache a música que está procurando, você pode fazer o upload de um mp3 (???). O servço para celulares é pago, mas você consegue uma palhinha de graça mesmo assim.

Megavideo – http://www.megavideo.com/
Velho conhecido! Na verdade usa os arquivos da rede de trocas Megaupload, permitindo que você busque, assista online e até mesmo baixe os vídeos postados por outras pessoas. Em caso de problemas, que colocou o vídeo lá foi fulano…

Retro Uprising – http://retrouprising.com/
Esse não engana ninguém. Uma enorme biblioteca de jogos de inúmeras produtoras, vários deles clássicos dos video-games, todos em um único site que, além de tudo, te permite jogar no próprio navegador? Paraíso pra enrolação no trabalho? Está aí, a um clique de distância…

Já faz tempo que uma fachada toda coberta de azulejos impressionava as pessoas na rua. Verdade? Não por muito tempo… A Mitsubishi começa a verder no próximo dia 21/09 a primeira leva de “azulejos eletrônicos”. São pequenas peças de 38x38cm cobertas por uma tela OLED de 128x128pixels cada. Essas peças podem ser combinadas, ao menos em promessa, em qualquer forma e tamanho, para construir uma única grande imagem. A foto aí embaixo mostra uma aplicação e dá uma idéia do que a tecnologia pode fazer:

A baixa resolução, a princípio um problema, ajuda a diminuir o custo de cada bloco e não influencia tanto assim, já que a principal aplicação será, espera-se, em grandes superfícies como fachadas e painéis. Uma boa alternativa às complicadas projeções? Tomara!

Veja mais no engadget: http://www.engadget.com/2010/09/13/mitsubishis-huge-modular-oled-display-set-to-go-on-sale-worldw/

Será que os pobres mortais vão ter fôlego pra acopanhar por muito tempo?

http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/09/13/artigo-google-abusa-da-confianca-de-seus-clientes-com-comentarios-infelizes/

Os arredores de Moscou guardam uma surpresa incrível pros amantes de games e da história do entretenimento digital. O porão de uma universidade guarda um pequeno museu que mantém vivo o espíritos dos antigos arcades… ainda da era da União Soviética! É uma boa chance de ver “o outro lado”, uma vez que, desse período de nossa história, os games que chegaram por aqui sempre refletiam o terror ocidental quanto à guerra fria em clássicos como Missile Command. Enquanto não se pode ir lá conferir de perto, o blog Dangerous Business traz uma visita virtual por fotos e vídeos do lugar. Vale a pena conferir!

http://adangerousbusiness.com/2010/01/05/the-museum-of-soviet-video-games/

3 de setembro, na programação do Festival de Arte Digital, 20 horas, no teatro Klaus Viana, no prédio da Oi, aconteceu performance de Chico de Paula, Fabiano e Tatu Guerra. Os parceiros em projetos coletivos como Caá Eté, Museu da Cachaça e projeção externa do Espaço do Conhecimentos usaram na performance algumas das imagens que produzimos juntos na mata  atlântica, entre março e junho deste ano. Antes assisti uma mesa redonda sobre a trajetória de artistas e grupos pioneiros e atuais na cena local, com a presença da prof. Patrícia Moran da USP e o prof Eduardo de Jesus, da PUC MG, entre outros.

Um vídeo de registro da performance (começa com cenas do trem Ouro Preto Mariana e a segunda parte tem cenas da mata atlântica:

http://www.arquipelago.art.br/?p=674

(O monjolo, também chamado de sapucaiaçu ou jacaré, na galeria verde água do rio Cipó, cercado pelo cerrado seco de fins de agosto).

Mais um encontro das águas aconteceu, dessa vez em Belo Horizonte, no dia primeiro de setembro. Participei com a exibição do Sítio de Imaginação em bg e na declama de poemas. No encontro foram exibidos poemas objeto de Mário Alex e Carlos Barroso. Uma plaquete artesanal com 50 exemplares com poemas dos participantes do recital em Florianópolis foi lançada (o terceiro encontro das águas). O trabalho realizado por Mário Alex Rosa e Fernanda Moraes foi uma homenagem ao poeta e tipógrafo Cléber Teixeira, da editora Noa Noa, de Florianópolis, que nos recebeu em seu ateliê com grande carinho.

Mário Alex nos manda fotos do evento.

Parece que a Amazon realmente está conseguindo. O Kindle ganhou versão nova, sua terceira geração, num aparelho que está chamando a atenção da mídia: menor, mais leve, mais funcional e… mais barato! Ele continua apostando no papel eletrônico ao contrário dos badalados “pads”, então não esperem cores ou estripulias interarivas… Em compensação, para uma leitura deitado numa rede de varanda, sem se incomodar com o sol atrapalhando a tela nem com a bateria acabando, não há concorrência ainda.

Mais detalhes aqui:
http://tecnologia.uol.com.br/nyt/ultimas-noticias/2010/08/27/novo-kindle-deixa-os-rivais-ainda-mais-para-tras.jhtm

Nada neste mundo é perfeito, e todos conhecem essa verdade desde os tempos bíblicos. E com o Android não podia ser diferente… Dentre os vários defeitos que já encontrei nele, a atualização do sistema é uma questão crítica. OK, diferente do iOS da Apple que só roda nos aparelhos de uma mesma empresa, o Android é usado em uma gama enorme de modelos de muitos fabricantes, o que dificulta, e muito, manter os aparelhos com as versões mais novas do sistema operacional. Mesmo assim é de se esperar que os fabricantes ao menos tentem acompanhar as evoluções do OS, até por questões de segurança…

Mas isso não acontece! Há hordas de Androids com versões antigas, sendo alguns aparelhos até recentes. Um exemplo é o badalado Sony Xperia X10, que roda o sistema na versão 1.6, várias atrás da atual, a 2.2. E a Motorola…

A Motorola também tem vários modelos com sistemas antigos, mas mesmo assim parecia estar mudando a tática anunciando atualizações para vários deles. Parecia, porque nesse último dia 25 de agosto a empresa resolveu anunciar que não vai trazer o Android 2.2 pros seus aparelhos, mesmo que tenha prometido isso aos consumidores, até nos materiais de divulgação (onde prometia o Flash 10, o que só é possível com o sistema novo). Claro que isso está gerando um levante de descontentes, em especial no Twitter, onde o perfil @motoFAIL_BR anda promovendo as harshtags #motofail e #motorolafail, ambos já bem comentados.

Anúncio da decisão da Motorola no Globo: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/08/25/milestone-nao-tera-atualizacao-para-android-2-2-na-america-latina-diz-motorola-917472727.asp

Mesmo a antiga grande inimiga do open source agora diz que as coisas “não são bem assim”. Pra quem já chamou o Linux de câncer, é uma grande evolução. Esse artigo da IDG explica a nova posição oficial da Microsoft que agora diz “amar” o software livre:

http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/08/24/microsoft-nos-amamos-o-codigo-aberto/