Mesmo que não seja público o número de assinantes do canal “The Daily”, criado pela News Corp para tablets, já circulam rumores de que a inciativa não anda muito bem. A revista eletrônica tem como diferencial a produção toda voltada para o meio eletrônico, não se tratando de uma versão online de material impresso. Bom, isso ao menos a princípio, já que uma das reclamações dos leitores, que a acessam por meio do pagamento de uma assinatura, é a falta de conteúdo exlusivo que justifique o pagamento. Problemas de instabilidade no aplicativo para iPad também figuram na lista de problemas. Na falta de informações oficiais, o levantamento foi feito pelo site Mashable.
No momento, The Daily é exclusivo para o tablet da Apple, mas já existem planos para o lançamento para Androids, antecipando a chegada dos vários modelos com o sistema Honeycomb. Aliás, o famoso Xoom da Motorola deve desembarcar no Brasil na próxima semana, com preços começando na faixa dos 1600 reais (versão apenas wi-fi).
No Brasil já há uma publicação seguindo princípios parecidos. O Brasil 247 pode ser acessado tanto pela web quanto pelo iPad, mas algums diferenças na forma de produção e veiculação do conteúdo permitem que ele permaneça acessível sem a cobrança de assinatura.
Como já tinha sido previsto por vários analistas, o sistema móvel encabeçado pelo Google está ganhando o mercado rapidamente. Um dos motivos que o ajudam nessa empreitada é o fato de ter suporte de vários fabricantes de hardware, o que ajuda a criar padrões quanto à usabilidade e ao desenvolvimento de software (mesmo considerando a chamada fragmentação do sistema, que mora nas diferenças impostas por cada fabricante).
As últimas notícias mostram que o Android, mesmo estando no mercado a menos tempo que os concorrentes (exceto o Windows Phone 7), já é o sistema mais usado nos Estados Unidos, na frente até mesmo do tradicional BlackBerry (sim, o iPhone está em terceiro lugar no uso de smartphones). Já no Reino Unido, ele alcançou recentemente o segundo lugar, passando o iOS da Apple.
IDG: Android ultrapassa BlackBerry e já é a maior plataforma móvel dos EUA
Folha: Android é mais popular do que o iPhone no Reino Unido, diz pesquisa
As investidas do grupo Anonymous estão ficando bem conhecidas. Depois do ataque ao Paypal e aos sites das operadoras de cartões de crédito como Visa e Mastercard na operação payback sobre as ações dessas empresas contra o site Wikileaks, chegou a vez da Sony. A corporação japonesa tem tomado medidas duras na justiça contra tentativas de burlar os sistemas de proteção de seu Playstation 3, como o recente processo e perseguição ao hacker GeoHot, que entre outros trabalhos tem no currículo o famoso jailbreak do iPhone (junto com outras pessoas). Segundo o Anonymous, as ações da Sony ferem os direitos dos consumidores por cercearem direitos que eles consideram básicos, como a recente eliminação da possibilidade de usar o Linux no console. É importante dizer que o grupo condena a pirataria de software, motivo alegado pela Sony para tomar essas ações.
O vídeo abaixo veio do YouTube, mas sem a possibilidade de contactar membros do Anonymous para confirmar a autenticidade fica a dúvida sobre a autoria (afinal de contas, o próprio nome diz tudo – Anonymous). O texto é bem dramático e interessante. Vale a pena conferir.
Para quem tiver um tempinho e quiser navegar com algo mais, algumas dicas: todas as figuras gráficas (vídeos e fotos) do Aquífero Poético são clicáveis e trocam os elementos na própria página; todos os poemas em texto são clicáveis e navegam para o próximo da pessoa e, sendo o último dela, navegam para outro poema em texto de outra pessoa (assim é possível ficar lendo o texto direto); e clicando no auto-falante do áudio, navega-se para o sumário e adianta-se o bloco de áudio em um bloco. Essa é a navegação avançada, existe ainda a outra, funcionando também, setas para a direita rodam pelos autores, setas ao lado dos autores entram na sua mini antologia, outras setas… outras setas fazem outras linhas.
Uma das marcas registradas do Linux Ubuntu é a regularidade das atualizações do sistema. As versões são nomeadas seguindo sempre o padrão “ano.mês”, considerando o lançamento, sendo que os meses sempre são abril, 04, e outubro, 10. Essa é uma boa prática para quem precisa manter o sistema atualizado já que permite prever com antecedência quando virão novidades. Nesse espírito podemos contar com uma nova versão este mês, a 11.04. E ela está mesmo agendada – 28 de abril – e recebe o codenome “Natty Narwhal” (uma versão de testes está disponível).
Isso não é novidade, e esse esquema de atualização é válido desde as primeiras versões. O interessante agora são as novidades que o sistema traz que podem mudar bastante seu uso e até mesmo atrair novos adeptos.
Primeiro, o Gnome vai ser deixado de lado como interface padrão e será substituído pela Unity. Quem usou a versão 10.10 do Ubuntu Netbook Edition já a conhece. Essa interface foi aprimorada e traz uma grande mudança na forma de usar o sistema, que ganha um diferencial frente a outros sistemas operacionais como o Windows ou o MacOS. Claro que, como é próprio dos softwares livres, aqueles que não gostarem da mudança podem voltar ao Gnome ou a qualquer outra interface gráfica que quiser.
Falando na edição para netbooks, ela não vai mais existir. O sistema agora terá apenas duas versões: uma para netbooks, notebooks e desktops e a vesão para servidores. Com a mudança na interface gráfica e o aumento na capacidade dos netbooks (além da incerteza sobre o futuro do mercado para esse tipó de aparelho) realmente não fazia sentido dar continuidade a essa versão.
Outro recurso interessante é uma espécie de test-drive que o usuário poderá fazer antes de optar por instalar ou não um programa. Com isso será possível testar um software a partir da central de programas do Ubuntu e conferir se ele realmente atende as suas necessidades. Além disso, o sistema vai estar um pouco mais “purista”, aumentando o foco em softwares livres e evitando instalações diretas de programas de terceiros que não sigam licenças livres. Eles ainda estarão lá, mas sua instalação deverá ser confirmada pelo usuário.
Po último, há melhorias na usabilidade para usuários de telas touch, que têm se tornado mais comuns a cada dia.
Uma das grandes vantagens da nova versão do navegador da Mozilla frente às edições antigas é o aumento da velocidade, e ela fica realmente nítida para os usuários. Talvez por isso os criadores do Firefox tenham resolvido abrir fogo contra um dos grandes vilões que atacam o desempenho do programa: as extensões.
É verdade que elas trazem muitas novas funcionalidades a fazem com que o navegador se torne bastante versátil. Mesmo assim algumas reduzem – e muit0 – a velocidade. Para amenizar o problema a fundação Mozilla o está enfrentando de duas formas. Primeiro, com uma campanha junto aos desenvolvedores dessas extensões para melhorar os códigos. Segundo, trazendo para os usuários informações sobre quais são as “extensões vilãs”. No momento a lista das 10 piores está apenas no site da Mozilla, mas em versões futuras do navegador o próprio gerenciador de extensões já trará tais indicações.
Para conferir o ranking das 10 piores: https://addons.mozilla.org/en-US/firefox/performance/