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ciberataques a sites do governo brasileiro

Vivemos um momento em que a internet passa a dar acesso a tudo, e quase todos guardam nela a sua vida. A vida nas nuvens passa por seus primeiros desafios, já que também torna possível grandes ataques a sites de governos, corporações, servidores de web mail, redes sociais e outros, com danos e roubo de dados. Os hackers mostram sua cara. Ativistas alguns, outros apenas egocêntricos, como se fossem pixadores digitais, de tudo um pouco. E como foi na onda de vírus e cavalos de troia a tendência é termos um período quente de ataques, que depois se reduz à medida que os sites aprendem a se defender. Mas claro, isso é um gato x rato, e a questão para sempre vai existir. As dicas óbvias, tenha consigo cópias daquilo que é essencial, e considere seus dados na web como potencialmente públicos, aí não irá se surpreender.

Olhar Digital: Ciberataques afetaram mais de 200 sites do governo brasileiro, admite Serpro.

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seis empresas autorizadas a produzir tablets no Brasil

Veja aí no UOL as empresas e os primeiros tablets que serão produzidos no Brasil com preços reduzidos. Como já havia dito aqui, vamos ter tablets Android 2.2 ou superior a 600 reais em poucos meses. E isso é só o começo, imaginem quando a produção começar pra valer, e os Chineses inundarem a praça com suas cópias piratas e contrabandeadas.

Seis empresas são autorizadas a produzir tablets no Brasil com isenção fiscal

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google + entra em testes

O Google está criando um sistema de círculos de compartilhamento para implantar em suas contas e criar uma espécie de Facebook mais sofisticado, permitindo a gestão de diversos níveis de compartilhamento para os dados do usuário. Vai na direção do que já fazemos na proposta do Sítio de Imaginação, onde temos um degradê que vai do privado, ao compartilhado em comunidades até o público. É uma tendência, o Facebook já faz isso quando você escolhe os amigos para os quais quer mandar algo etc, mas o Google está indo mais longe ele está pensando em usar este sistema como base para todas as contas gerando círculos de permissão para cada tipo de dado.

Veja no JB mais notícias sobre isso

Projeto Google +, a rede social do Google, entra em fase de teste.

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lei Azeredo

Um assuto recorrente sobre o uso da Internet aqui no Brasil é a lei proposta por Eduardo Azeredo (PSBD/MG) a respeito da criminalização de certos usos da rede no país. A proposta já mudou bastante desde o texto original, mas mesmo na versão atual é bastante controversa.

Um texto publicado no IDG NOW! hoje discute isso bem. É uma leitura importante pra quem pensa e usa a web no país:

http://idgnow.uol.com.br/blog/plural/2011/06/30/lei-azeredo-pode-tornar-inviavel-cultura-e-pesquisa-hacker/

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mais uma surrealidade no ciberespaço

Um roteiro de filme na operação que desligou a maior rede de spam do mundo.

Veja no Brasilianas.org:

A operação que desligou a maior rede de spam do mundo

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lendo em tablets

Os dias em que o iPad reinava sozinho estão no passado e existem hoje várias alternativas de tablets no mercado brasileiro. Independente de preferências por modelos, fabricantes ou sistemas operacionais, um dos motivos que muitos alegam para comprar esses brinquedinhos é o acesso mais simples a conteúdo na web, como redes sociais e notícias. O que estamos vendo agora é que, sobressaindo a adaptações “pobres” de sites ou programas para computadores, já existem experiências com bons resultados quando o assunto é adaptar a experiência de leitura para esses aparelhos.

Se focarmos no acesso a redes como Twitter e Facebook e feeds rss (muito comuns em blogs) há bons exemplos de apps para colocar nos aparelhos. Um bom começo é o “pulse” (www.pulse.me). Com vesões disponíveis para iOS (iPad e iPhone/iPod) e Android, o programa pode ser configurado para processar informções de suas contas e organizá-las em listas, uma forma de acesso que tem dado muito certo em aparelhos touchscreen). Além diso, quando o assunto é o Facebook, o pulse reorganiza os posts seguindo uma lógica própria, os dividindo em “wall”, “links” e “updates”. Isso subverte um pouco o funcionamento do site e prova que tem gente pensando mesmo em formas de acesso próprias para tablets. Claro que, somado a tudo isso, o pulse tem um visual impecável, bastante atraente.

Quando nos focamos no iPad, os holofotes caem sempre em cima do Flipboard (flipboard.com). A proposta desse app é muito bacana: ele converte cada uma de suas contas (facebook, twitter e rss, além de sites de notícias com links disponíveis no próprio programa) em um tipo de revista eletrônica videoilustrada. A diagramação merece elogios e conferir posts na interface do Flipboard é realmente bom. É uma ótima sacada que vale mesmo a pena conferir.

Na contramão do pulse e do Flipboard, que são apps instaladas, há alternativas que podem ser acessadas usando os próprios navegadores dos aparelhos. Como não podia deixar de ser, uma das melhores experiências fica com a comunidade do WordPress (wordpress.org) que é um dos sistemas livres de blog mais usados na web (por volta de 14% dos sites mais acessados mundiamente!). Enquanto existe, sim, um app que dá acesso à edição de conteúdo, alguns grupos procuraram focar os esforços em preparar a interface de leitura para ser acessada via web por tablets. Um excelente exemplo é o tema “onswipe” (http://en.support.wordpress.com/onswipe-theme-for-ipad/) que prepara o site considerando vários recursos de telas de toque.

E ficamos esperando por mais novidades que, nessa praia, têm chegado com muita frequência…

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firefox 5

Pouco tempo depois do lançamento da versão 4, aquela que mudou radicalmente vários princípios do navegador, a fundação Mozilla disponibilizou o Firefox 5 para download. Isso não é surpresa: mesmo que antes o intervalo entre os lançamentos fosse grande, na nova concepção a idéia é fazer versões com menos atualizações que sejam mais frequentes para acelerar algumas mudanças.

Mas isso não significa que a atualização para o Firefox 5 deva ser ignorada, ou mesmo adiada. Há novidades e elas são muito boas!

A primeira impressão é que finalmente a Mozilla está vencendo a guerra contra o eterno problema do consumo de memória do navegador. Já há vários relatos que os problemas de consumo excessivo de recursos e liberação de memória ao fechar uma aba estão bem menores. Outro ponto bom, principalmente para geeks, é a melhoria ao suporte a padrões web como html5, além de serem incorporadas parte das alardeadas “animações em css”. A execução de javascript também melhorou, ganhando destaque em sites de avaliação de desempenho.

Bom, mas se isso ainda não convenceu a fazer a mudança, um novo recurso (na verdade a reedição de um antigo) vai chamar a atenção. Chamado de do not track na versão em inglês, ele permite evitar que parte da sua navegação seja acompanhada por sites que oferecem propaganda ou coisas do gênero. Basta entrar nas opções, selecionar a aba de privacidade e marcar a opção “notificar aos sites que não desejo ser rastreado”. É um começo…

Para baixar: www.mozilla.com

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bitcoins: a criptomoeda dos geeks

Essa é para mastigar e digerir com calma. Uma barafunda. Um projeto que une amantes do software livre, ciberpunks, geeks, grupos ligados a atividades ilícitas, anarquistas, curiosos, economistas, disputas e especulações filosóficas sobre moeda e dinheiro, ameaças de governos, roubos virtuais, suspeitas sobre pirâmides, delivery de drogas e lavanderia de dinheiro, sonegação de impostos… e muito mais.

Estamos falando do projeto http://www.bitcoin.org/ um software livre distribuido em rede peer-to-peer (como os torrents) que gera e administra anonimamente em rede uma moeda virtual privada, descentralizada e internacional, aceita para o pagamento de mercadorias e serviços e com cotações e conversão para diversas moedas ‘reais’ e virtuais, como dólares, euros e a moeda do second life.

A moeda ficou famosa depois que saíram reportagens mostrando a venda de drogas em um site chamado ‘Rota da Seda’ que vende de tudo um pouco. Este site só recebe visitas de usuários anônimos, que usam o site Tor e só aceita os bitcoins. Depois disso, senadores americanos querem fechar o site, outros dizem que é uma pirâmide sofisticada, outros dizem que é a primeira experiência de um ciber dinheiro, e por aí vai.

Uma boa introdução ao assunto você vê aqui, no G1:

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/conheca-o-bitcoin-dinheiro-virtual-usado-ate-em-site-de-venda-de-drogas.html

Mas aqui você se informa mais e começa a entrar na teia… e que teia (daqui pra baixo links em inglês)

Duas matérias bem sérias da imprensa internacional econômica comentando o surgimento da ‘nova’ moeda:

http://www.businessweek.com/magazine/content/11_26/b4234041554873.htm

http://www.observer.com/2011/06/bit-omoney-whos-behind-the-bitcoin-bubble/

Aqui uma crítica séria ao aspecto Ponzi do esquema, que poderia ser ‘a’ pirâmide do século:

http://www.hightechforum.org/bitcoins-a-crypto-geek-ponzi-scheme/

E começando a entrar mais ainda: que tal conhecer o cripto anarquismo, ou o manifesto cripto punk, os anarco capitalistas e por aí vai:

http://en.wikipedia.org/wiki/Crypto-anarchism

E fechando a rodada, já houve o primeiro roubo de ciber moedas, um virus que entra em computadores, procura pela carteira virtual do usuário e rouba seus bitcoins. A Symantec tem um boletim sobre o assunto e nos fóruns do bitcoin há perdas que chegam a 500.000 dólares.

http://www.symantec.com/connect/blogs/all-your-bitcoins-are-ours

Vale a pena uma pequena nota para a rede Tor, criada pela Marinha americana e depois financiada pela Electronic Frontier Foundation, já citada aqui. É uma rede que torna os acessos anônimos e que tem sido muito usada nas revoluções árabes. Ela, ‘anomiza’ acessos internet e protege assim jornalistas e ativistas de ditaduras. Claro também pode e deve estar sendo usada por traficantes, pornográficos, e por aí vai.

Uma discussão interessante sobre o anonimato, em ambos os casos, a moeda e a comunicação, uma intrincada situação, que ainda vai nos render muitas estórias.

É só aguardar e ver onde vai dar tudo isso.

Aqui um artigo na wikipédia sobre a rede Tor:

http://en.wikipedia.org/wiki/Tor_%28anonymity_network%29

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mais uma novidade
para os estudos de novas interfaces

Faz tempo que vi uma reportagem com trabalhadores de uma indústria de aviação usando óculos que podiam exibir telas de computador com diagramas e mapas sem impedir a visão dos trabalhadores. Daí, sempre pensei que vamos caminhar para ter esse tipo de aparelho, uma espécie de realidade expandida com informações, projetada em óculos que também podem oferecer som para os ouvidos. Monitores com telas transparentes que permitem exibição de dados em overlay já existem há algum tempo.

Agora vem a notícia de que a Nasa está pensando em usar óculos protetores produzidos para esquiadores por uma empresa Canadense. Vale a pena ver as imagens. O óculos tem um aparelho android embutido, com GPS, mapas, câmera etc etc. É um painel de controle completo, sem tirar a visão de quem usa, com todas as funcionalidades de um tablet ou smartphone e outras ainda nem pensadas.

Visitei o site da empresa e toda a produção já está comprometida por algum tempo, tamanha a demanda. Você já pensou o que dá para fazer com estes óculos, interligados via wifi, 3g e com a internet?

http://www.wired.com/playbook/2011/06/nasa-snowboard-tech/

(em inglês)

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software livre para SMS

Conheça o Frontline SMS, um software livre que transforma um laptop num sistema de comunicação via SMS, mesmo sem usar a internet no lugar da operação, sendo necessário apenas sinal de celular. O software já é usado em mais de cinquenta países por milhares de organizações, e busca usar o potencial dos mais de 5 bilhões de aparelhos existentes hoje no mundo, e sua penetração em regiões pobres, onde a internet ainda não chega.

http://www.wired.com/epicenter/2011/06/text-messaging-new-reach/

(em inglês)