A discussão em cima da “lei Azeredo” continua. Em uma nova audiência pública na câmara dos deputados foram levantadas várias questões, inclusive a impossibilidade de cumprir o que a lei prevê. O blog Convergência Digital traz hoje uma matéria sobre o assunto:
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=27400&sid=4
Essa é quente. Vem do Technology Review publicado pelo MIT. Foi apresentado em junho o sistema WIFISLAM que usa sinais de wi fi dentro de um prédio para localizar smartphones e tablets dentro de um prédio. É que o GPS não funciona bem indoors, então não havia como achar a posição de uma pessoa dentro dos mesmos para usar nos apps e gerar interação.
Isso significa sair andando por um museu com o celular ou tablet e recebendo informações diferenciadas em função da sua localização, mapas de localização, publicidade e informação dirigida etc. Pensando que podemos identificar não só a posição mas também qual o celular que recebe os dados… aí teríamos algo como a cena do Minority Report com projeções mudando conforme a pessoa passa, e também, por exemplo vídeos ou áudios sendo disparados no celular ou tablet da pessoa, quando ela está diante de algo, ou em algum lugar num prédio.
O brinquedo acaba de ficar pronto. E podem estar certos, já estamos na lista para usar isso com nosso Sítio de Imaginação.
Veja a matéria (em inglês)
Faz mais de dez anos que a gente tem usado nos web documentários e livros eletrônicos produzidos pelo ateliê o que apelidamos de fotos vivas. A ideia é simples e poderosa. Usar o que poderíamos chamar de videoilustração. Uma imagem cinética produzida com enquadramento e linguagem ‘fotográfica’. A matéria abaixo, mostra uma série dessas fotos, chamadas ali de cinemagrafia. São fotos onde alguns pequenos detalhes, ou parte delas se move. Feitas com gifs animadas. Fica muito legal isso. Vale a pena dar uma olhada para se inspirar, são úteis para ilustrações, para fundos e outras aplicações onde se deseja um movimento sutil, e também se deseja que haja um elemento estático combinado.
http://www.gizmodo.com.br/conteudo/cinemagrafia-36-fotos-incriveis-que-se-movem/
Podemos pensar que o reconhecimento de fisionomias do Facebook é algo ainda bem amador e simples, perto dos softwares já disponíveis para isso usados pelos serviços de inteligência e polícia. Vejam na matéria abaixo como a polícia inglesa está analisando câmeras de segurança, fotos na internet e redes sociais e fichas criminais, reconhecendo fisionomias de pessoas envolvidas nos tumultos que acontecem no país. Não só as placas de carros são vigiadas on line, toda e qualquer pessoa pode estar sendo rastreada através da sua imagem capturada em todo lugar por onde passa. Salve o Grande Irmão.
Software de reconhecimento facial ajuda polícia inglesa em tumultos
É possível agora reconhecer fisionomias e procurar por pessoas conhecidas em fotos espalhadas pela rede. Essa nova implementação da rede social tem dado o que falar, já que é mais uma ferramenta que explicita o panóptico mundo onde vivemos, lugar onde a privacidade vai cada vez mais desaparecendo. Depois do street view do Google essa é uma das ferramentas de uso corriqueiro mais questionadas do momento.
Aqui um texto sobre como isso foi feito (em inglês)
E aí pessoal? A World Wide Web faz vinte aninhos!
Para nossos estudos sobre ‘leitura e escrita em meios digitais’. Um texto interessante que mostra a perda das fronteiras nítidas entre autor e leitor no mundo digital. E como as publicações vão ter que levar isso em conta, criando espaço para essa nova interação ocorrer. Nada de novo para nós. O Sítio desde seu início, em 2002, já trata desta questão, abolindo a palavra autor e leitor e criando um novo universo em cima de comunidades e seus públicos, onde todos podem ser autores e leitores, agora recategorizados em propositores, mantenedores e comunidades de fruição, que podem ler, escrever, editar, compartilhar, comentar, votar etc
Stein: Autor e leitor vão estar no mesmo plano de leitura – Terra – Mídia.
Uma notícia importante para quem produz conteúdos digitais. No Brasil já temos uma grande base de tvs que são capazes de se conectar à internet e exibir conteúdos. É aqui que a televisão digital vai realmente acontecer. Uma base que se expande mais que a das tvs 3D. Um campo de exploração para softwares como o Sítio de Imaginação, que será capaz de oferecer conteúdos audiovisuais interativos para exibição na tv. Estamos de olho nisso e até o final do ano teremos a versão 6.0 do nosso software rodando, e apta a ganhar este espaço também, além dos celulares e tablets, é claro.
TVs conectadas à web atingem 17% do mercado e saem na frente das 3D
Uma triste realidade, tínhamos o cemitério do soldado desconhecido, agora, do migrante desconhecido. Pessoas que morreram já estando desaparecidas, sem registros. Um produto da era atual, onde o capital circula sem problemas pelo mundo, enquanto as pessoas… bem as pessoas…
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-cemiterio-de-desconhecidos-na-california
Olhaí o que os caras estão fazendo. Animais com genes acrescentados artificialmente que produzem proteínas nunca antes produzidas. Breve podemos pensar em animais que vão ter informações gravadas em seu DNA para recuperação e uso posterior em uma miríade de processos. Serão criados seres para armazenar e espalhar informações? As fronteiras vão cada vez mais ficando mais confusas na era da biotecnologia.
Cientistas criam 1º animal com informação artificial no código genético – vida – Estadao.com.br.