Esta semana mais uma reportagem que compila pesquisas e opiniões sobre como a internet está mudando a maneira de pensar das pessoas.
Revista Época – A internet faz mal ao cérebro?
Recentemente estive na Faculdade de Educação da UFMG participando de uma mesa redonda. Conversamos sobre a necessidade de uma alfabetização ampliada. Não dá mais pra pensar em apenas educar para ler e escrever no papel, os alunos tem que aprender a produzir e consumir informação interativa, textos, músicas, audiovisuais, em ambiente audiovisual e digital, este é o mundo de hoje.
E o que vemos é que as pessoas estão entrando nele de forma ‘selvagem’, na tora, sem aprender a decupar o que recebem, a desenvolver seu juízo crítico. Muitas questões estão surgindo, sobre a concentração, sobre as mudanças de padrões de memória, resultantes da convivência exagerada e sem crítica das pessoas com seus aparelhos digitais. Então, nessa discussão toda temos que separar o que é intrínseco do novo meio e o que é circunstancial causado pela forma predominante do digital na sociedade contemporânea, um contexto consumista e de entretenimento.
E fica a pergunta, como fazer isso? Como formar professores capazes de dialogar com os alunos e ajudá-los a pilotar suas vidas nesse mar de informação, muito lixo, mas muito conhecimento também.