ateliê ciclope - arte e publicação digital

O mundo não acabou e 2013 começa. Neste janeiro saiu do forno a versão 1.4 do Managana. As muitas mudanças podem ser conhecidas no site do software:  http://www.managana.org/managana-1-4-0-is-out/  (em inglês). No site é possível baixar o instalador, os códigos fonte e também os apps gratuitos para iOS e Android.

No final do mês, dia 29 estaremos em São Paulo, na Campus Party, na palestra de Lucas Junqueira sobre o uso do software na tarefa de publicar conteúdos transversais em plataformas digitais (pcs, tablets e smartphones). O ano começa com a retomada do projeto da Mata Atlântica, para o Espaço Israel Pinheiro, em Brasília entre outras novas atividades previstas. O auditório do Espaço, que exibe audiovisuais interativos, recebe a nova versão 1.4 do Managana e um novo audiovisual sobre sustentabilidade, incluído em sua programação rizomática.

Nos falamos depois do carnaval!

Bem, amigos, dezembro está aí. O levante do natal pode ser visto em toda vitrine, nas bolas e luzes piscando. Hora de terminar o ano, descansar e se preparar para novas aventuras em 2013.

Dia 20 tem inauguração do museu da Cachaça, em Salinas MG, dia 20 de dezembro, várias instalações deste museu foram produzidas em parceria da Arquipélago com o ateliê Ciclope.

No dia 21 de dezembro foi exibida para a imprensa uma instalação audiovisual interativa produzida para o museu do Mineirão. A instalação de Chico de Paula e André Amparo tem três projeções interligadas que interagem com o público através dos movimentos do corpo. O ateliê produziu o software do brinquedo.

E como o mês é de balanço, compartilhamos com vocês a alegria de ter passado um ano bem produtivo. Comemoramos 10 anos do Sítio, lançamos o Managana, nosso software livre de publicação digital, o livrE de poemas Grão, o audiovisual interativo sobre o Aglomerado da Serra, estivemos no projeto da revista Eletronika, publicamos no Suplemento Literário do Minas Gerais o poema âncora de O Ocidental e estivemos em Paraty para apresentar nosso trabalho de poesia digital e o recital que fizemos dialogando com a obra de Ferlinghetti para o Terças Poéticas no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

Então, bola pra fente. Nosso próximo encontro é na Campus Party, onde Lucas Junqueira vai apresentar o Managana em palestra dia 29 de janeiro de 2013. Ano que vem sai também o livro ‘Onde Está a Literatura’, organizado por professores do CEALE da Faculdade de Educação e editado pela Editora da UFMG. O ensaio ‘Da Videopoesia à Imaginação Digital’ que retrata nossa visão sobre a presença da poesia na mídia digital é um dos textos da coletânea que será lançada.

Natal, época das luzes. Este ano a pirâmide da FIESP foi toda revestida de LEDs controlados por computador. A superfície do prédio se tornou uma grande área de exibição de arte digital. Esse é um caminho que vem sendo pavimentado lentamente nas últimas décadas, a integração da arquitetura com a mídia. Há autores que chamam isso de hipersuperfícies. Outros de media facade.

Uma da vantagens de ser da idade das pedras da multimídia é poder estar vivo e ver acontecendo coisas que previ no início da década de 1980, quando escrevi meu primeiro ensaio sobre tecnologia. O texto se chamava ‘quadros cinéticos’, e previ que os LEDs iam se tornar algo tão banal como ‘azulejos’ e essa integraçaõ entre mídia e arquitetura criaria novos espaços estéticos. Ao longo desse tempo fiz muitas experimentações com essa ideia, ainda na época da videopoesia, onde imaginávamos um novo espaço para a poiesis no espaço público, e a última, a projeção do livrE Grão na fachada do Espaço Tim UFMG do Conhecimento, na Pca. da Liberdade, permitia a interação das pessoas com o conteúdo através de tablets e smartphones.

Para conhecer o projeto da torre da FIESP:

http://blogs.estadao.com.br/link/arte-digital-ilumina-avenida-paulista/

http://spurban.com.br/

Acaba de sair do forno mais uma série de conteúdos produzidos para instalações multimídia do museu da Cachaça, na cidade de Salinas, grande polo produtor que fica no norte de Minas. O museu, inciativa do governo do estado através da Superintendência de Museus, contará com 4 instalações audiovisuais interativas produzidas pela Arquipélago em parceria com o ateliê Ciclope.

O Almanaque da Cachaça exibido em touchscreen com informações e jogos, futuramente podendo ser exibido na web e em tablets e smarphones;

Audiovisuais com entrevistas dos principais produtores de Salinas, abordando diversos aspectos da produção: história, características de produtos etc. Os visitantes interagem com o conteúdo usando a movimentação das mãos para escolher os temas a assistir. São exibidos em 4 salas em equipamentos usando o Kinect da Microsoft:

Audiovisuais interativos para um auditório onde os visitantes podem votar e escolher coletivamente o que ver usando teclados numéricos sem fio e dispositivos móveis. Um controle remoto também fica disponível para os monitores:

O conteúdo foi todo prodizido no nosso software livre de publicação digital, salve o Managana.

Bem, amigos, o MSN nos dá tchau, o Galaxy s3 passa o Iphone. E chove, chove.

Novembro está aí. Com a entrega de trabalhos de peso como o material do Museu da Cachaça, incorporações audiovisuais no Espaço Israel Pinheiro e a robusta consolidação da última versão do Managana fechamos nosso ano. Ainda temos algumas pequenas surpresas até o natal, como um trabalho para o Mineirão que deve sair do forno em breve.

http://www.technologyreview.com/news/506466/given-tablets-but-no-teachers-ethiopian-children-teach-themselves/

Olá,

31 de outubro – data de nascimento de Carlos Drummond de Andrade (31/10/1902) – foi instituído como o “Dia D”, homenagem ao jovem-Poeta-maior-brasileiro. É o segundo ano da homenagem, coincidindo com um número redondo: ele faria 110 anos.

Publiquei na Revista Germina Literatura – “Descarlos – Dez Poemas Roçando a Perna de Drummond”, textos verbo-visuais.

Se possível, dê uma espiada: http://www.germinaliteratura.com.br/2012/especial_diad_capa.htm

Abraço.

Carlos Barroso.