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pesquisa mostra uso do tempo na internet

Uma pesquisa feita recente no Reino Unido mostra o que as pessoas fazem com seu tempo de navegação na internet.  Uma mudança em curso é a redução do tempo gasto com ‘redes sociais’ e o aumento do tempo gasto com ‘entretenimento’. O aumento de oferta de conteúdos multimídia explica a variação positiva do setor ‘entretenimento’. A outra incrível informação escondida no relógio é o tempo gasto com sites ‘adultos’. A matéria sobre o assunto comenta diferenças entre países, especialmente no quesito ‘compras on line’, onde os ingleses são especialmente campeões.

De toda maneira, temos um panorama que nos faz pensar na seguinte questão. Se a oferta de conteúdos pela internet é praticamente ilimitada, o limite que encontraremos será o nosso tempo. O que conseguiremos fazer com ele, enquanto surfamos e enquanto estamos fora da rede também. Você já mediu quanto tempo gasta na web? Pode ser surpreendente.

 

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Para ver o artigo completo:

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/diminui-tempo-de-uso-das-redes-sociais-na-inglaterra

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o fluxo do mundo: a nova web

Um artigo de opinião publicado recentemente na Wired (em inglês)

http://www.wired.com/opinion/2013/02/the-end-of-the-web-computers-and-search-as-we-know-it/

Nele, David Gelernter, professor de ciência da computação na universidade de Yale e cientista chefe do Lifestreams.com, discute a necessidade de mudança na metáfora da internet, a velha história, de uma interface espacial gráfica para uma interface temporalizada. Ele defende que com os blogs, streams de rss, feeds e a atualização constante da informação pelos seus produtores estamos produzindo um fluxo (stream) de informação que pode ser manuseado levando-se em conta o tempo como vetor mais importante, e não o espaço. Isso tem a ver com o design das páginas, a ver com como fazemos nossas buscas etc.

O texto vem de encontro ao que pesquisamos, realizamos e pensamos aqui. Uma nova metáfora, uma nova interface para os dispositivos de leitura/escrita da internet. O Managana, nosso software livre e nossas publicações de poesia, documentários e conteúdos educacionais para museus e editoras já usam na prática essas ideias. Tudo que tentamos fazer é construir fluxos imagéticos mixados e sequenciados num novo espaçotempo. Vamos além do que se diz no texto em questão. Não só devemos dar ao tempo uma importância que ainda não tem na web, mas pensar que podemos navegar, associar e procurar o que desejamos num espaçotempo hiperdimensional, usando a mente como metáfora para a disposição e co-relação das imagens em termos de mixagem e sequenciamentos. Um novo ambiente de criação e fruição de arte e comunicação, bem mais adequado à exploração ampla das novas possibilidades de comunicação da internet.

A inclusão do tempo nas interfaces, como vetor importante, já é uma velha demanda. Programas como o Flash e outros usam linhas do tempo, infelizmente ainda exploradas de forma rudimentar, diante das possibilidades que têm. O tempo t, assim como as coordenadas x, y e z, criam um espaçotempo de quatro dimensões. Ora, é possível n outras linhas com n outras sequências se entrecruzando num nó de informação na tela do computador ou tablet ou tv.

Precisamos desenvolver formas de usar isso como gramática para novas narrativas, e dotar essa interface nova de recursos como interações, marcadores, anotações, compartilhamento, busca etc. Essa é nossa busca, pesquisar e desenvolver um software livre que leva isso em consideração e produzir conteúdos pensados desde o início para funcionar nessa nova metáfora. A metáfora mental é antiga também, quando foi cunhado termo transliteratura por Ted Nelson ele quis dizer isso. Para ele, os arquivos ideais são células de uma planilha hiperdimensional e suas conexões. E essas células podem conter qualquer mixagem de imagens no sentido de inputs sensoriais tratados pelo cérebro como linguagem: texto falado, escrito, som, música, matemática, imagem visual, olfativa, propriocepção etc e guardar o histórico das suas transformações e acessos.

 

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diagrama da web ‘time based’ (Wired)

 

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museu da cachaça no terra de minas

A equipe do programa Terra de Minas, da Tv Globo, visitou o museu:

http://globotv.globo.com/rede-globo/terra-de-minas/v/terra-de-minas-visita-o-museu-da-cachaca-no-norte-de-minas-gerais/2489001/

A Arquipélago em parceria com o ateliê Ciclope desenvolveu instalações audiovisuais interativas para ele. Aqui dá pra ver algumas imagens do nosso trabalho no Museu da Cachaça, em Salinas, MG.

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free speech: uma meta língua visual

Abaixo, um interessante trabalho desenvolvido na Índia. Um engenho gramatical baseado em uma linguagem completamente visual. Inicialmente criado para dar a autistas capacidade de comunicação, a free speech tem se desenvolvido e é usada hoje também no ensino de línguas. O sistema permite a criação de mapas de imagens para representar ideias numa maneira completamente independente de qualquer língua falada.

Assim como o C e outras linguagens de computador permitem posterior conversão para a linguagem adequada para cada tipo de sistema operacional e dispositivo, a free speech pode ser facilmente traduzida para diversas línguas, já que sua gramática é extremamente precisa.

freespeech

Aqui o link para conhecer mais sobre o assunto (em inglês):

http://www.inventionlabs.in/freespeech/

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escravidão e mundo digital

Um efeito da globalização é a desindustrialização do primeiro mundo e o deslocamento das manufaturas para países onde os salários e direitos sociais são cada vez menores. Não há gadget hoje que não seja produzido em condições de trabalho que lembram o século 19. Uma estranha combinação de alta tecnologia, alta exploração da mão de obra e ciclo rápido de vida útil dos produtos.

Abaixo, uma matéria com o custo que teria um iPad se fosse produzido nos EUA: Us 1.140,00. (em inglês)

http://www.theatlantic.com/business/archive/2011/05/how-much-would-the-ipad-2-cost-if-it-were-made-in-the-us-about-1-140/238508/

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videogame na pirâmide da Fiesp

O prédio da Fiesp, revestido de leds, exibe imagens de uma mostra de arte ligada a games. Mais um exemplo da hiperarquitetura surgindo: espaço físico e ciberespaço se fundem.

http://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/1249116-mostra-permite-que-publico-jogue-videogame-em-fachada-de-predio-na-av-paulista.shtml

game na fachada fiesp

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app Alemanha Aqui

Está disponível na App Store da Apple, para iPhone, o app Alemanha Aqui, produzido pelo Goethe Institute. É um aplicativo bem comportado, com geo localização, que mapeia rastros da presença alemã no Brasil. O ateliê Ciclope produziu sob encomenda boa parte dos audiovisuais do app. Recebemos a pauta, filmamos os locais, editamos o material  e entregamos à equipe editorial os vídeos masterizados e já compactados no formato adequado ao app.

Veja um trailer do app no Youtube:

Alguns screenshots:

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videoinstalação no museu do Mineirão

Aqui seguem fotos da exposição Esfera Coletiva aberta à visitação no Mineirão. A videoinstalação abaixo é assinada pelo André Amparo e Chico de Paula. O ateliê entra na jogada com o engenho do software, produzido pelo Lucas Junqueira. Um sistema de visão computacional faz uma platéia reagir em forma de ola à presença de pessoas. O software também joga bolas de diversos pesos e tamanhos para que o público se divirta com embaixadas.

museumineirao1

museumineirao2

museumineirao3

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reflexões sobre a internet

Uma geral sobre a hiper informação, as questões da cultura contemporânea relacionadas à internet, grandes organizações de tecnologia e mídia. O papo é com Ronaldo Lemos, 36 anos, é fundador e diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getulio Vargas. O cidadão criou o site Overmundo e gerencia o Creative Commons no Brasil.

http://pagina22.com.br/index.php/2013/02/o-resgate-da-internet/

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uma nova editora brasileira de livros interativos

Pra conhecer, dica do Ederon:

 E-stilingue, uma nova editora brasileira de livros eletrônicos e interativos:
http://garatujasfantasticas.com/estilingue/