Poéticas em diálogos contemporâneos
Estive em Santa Catarina com um grupo de poetas mineiros, a convite da UFSC e do Museu Histórico Cruz e Souza.
Na sexta à noite, na UFSC, participei de um colóquio onde cada um dos convidados apresentou uma pequena trajetória do seu ofício poético e mostrou alguns de seus trabalhos. O interessante de ouvir essa pequena passagem pela vida dos poetas foi ver brotar, de um amplo leque de trajetos e recortes, uma forte relação com ‘outras’ artes e ofícios. Desde a apresentação do Sítio de Imaginação, incrustado no digital até projetos de livros com exemplares únicos ou tiragens restritas, poemas objeto, poemas em interseção com o teatro, com a música, a canção e as artes plásticas estavam presentes na obra dos convidados. Deu para respirar um pouco desse ar contemporâneo, onde quem é muito digital, quer ser analógico e vice-versa. Posso dizer que foi muito produtivo trocar experiências com outras trajetórias, tendo oportunidade de ver emergir um tecido conectando tudo. A poesia, sempre a poesia.
E no sábado, no Memorial Cruz e Souza, nos jardins do Museu, respirando a atmosfera do centro da cidade, participamos de um evento que congregou o lançamento de livros, exibição de poemas objetos, declamação de poesia e a exibição dos pensamentos deste sítio.
Segue o convite dos eventos e um pequeno registro caseiro feito com o celular. São trechos da declamação no Museu.
4 respostas em “encontro das águas III”
Valeu, Álvaro!
O frio continua, mas a brasa segue acesa!
adorei ver o poema esvaindo-se da escura tumba de cruz De sousa, garrafadas de dolabela, defuntos e arestas ouropretanas, fukfuk risos e riscos, noite iluminada de poesia de Minas na Ilha.
Vamos mais?
a poesia vale-quanto-pesa
se Álvaro filma
tirando do verso até a avaria.
Querido Álvaro,
Adorei rever-ouvir nosso encontro poético em Floripa. Viva a câmara amadora da poesia!