A guerra de titãs para definir o mercado global de realidade virtual imersiva ganha um competidor poderoso, a Microsoft, que ressurge das cinzas com uma solução que se for o que promete será uma revolução.
A mil anos tenho falado aqui que o futuro das interfaces digitais ia caminhar nessa direção. mixagem entre imagem real e projeção mixada sobre ela ou ocupando a visão toda, num óculos. Já existem inclusive equipamentos assim, que já são por exemplo usados pela Boeing para montar aviões, plantas são sobrepostas sobre o que vê o trabalhador para ajudar no trabalho. Telas transparentes já existem disponíveis. Faltava colocar tudo isso junto mais a tecnologia kinect de reconhecimento de movimentos corporais, mais áudio de qualidade, mais espaço para óculos de correção de imagem, mais software e interface pensada para isso, mais tudo aquilo que um smartphone tem e é capaz de fazer! Conectar!
Além do indiscutível uso profissional da ferramenta estaremos vendo uma mudança profunda nas interações homem computador com a proliferação desses dispositivos.
Agora entendo um pouco por que o Google retirou o Glass do mercado, eles vão ter que evoluir aquilo, mesmo por quê já está chegando também ao mercado o Oculus Rift, a solução do Facebook. O Oculus Rift não tem tela transparente e não mostrou ainda uma interface e um ambiente de desenvolvimento para ele tão instigante quanto o da Microsoft. Mas ele está chegando aí para conquistar corações e mentes.
http://www.wired.com/2015/05/oculus-rift-coming-early-2016/