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sítio de imaginação

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versão 7.0 lite edição inverno 2020
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Em tempos de pandemia, fascismo e brutalidade crescente na sociedade e concentração no mundo digital, com o esvaziamento da www pelas ‘redes sociais’ corporativas, mantemos nossa resiliência e continuamos on line. Viva a Poesia.

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imagens e sons da liberdade

Olá, pessoal, estive na liberdade nesta segunda-feira, dia 14, e colhi algumas imagens e sons de lá. Quanto às imagens, foquei mais em texturas e contrastes. As imagens estão reduzidas aqui, mas tenho comigo em alta resolução, além de outras fotos também – essas são um apanhado geral. Quanto aos sons, estive por lá pouco antes de uma chuva, com um vento forte que acabou se intrometendo de vez em quando…

As fotos

Aqui, logo na saída do metrô, dei de cara com um grupo de flautistas peruanos que parecem tomar esse ponto com alguma frequência. Tocam de tudo, de música realmente peruana a beatles até mesmo sade (tem áudio disso aí embaixo).

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Aqui, alguns prédios e ruas.

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Algumas pichações e interferências urbanas. Alguém de SP por aqui? Não entendi direito esse ladrilho “space invaders” de fundo verde que encontrei em outros pontos da cidade, como na vila madalena e no paraíso…

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A “ponte” (com a participação especial de um lixo bem, mas bem mal cheiroso por lá).

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Uma mercearia high-tech chinesa. Reparem no melona, que é a grande “textura” da liberdade. É um picolé de melão (muito bom por sinal) vendido em quase todas as portinhas, mesmo em lojas de cosméticos, muambas eletrônicas…

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O jardim

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Duas aleatórias: papai noel e elvis perdidos na vitrine oriental e uma galeria (que não me deixaram fotografar por dentro…)

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Agora, os sons.

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goethe

GALERIA atualizada em 14 de setembro

 

 

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As Musas – Cesare Pavese

Mnemósine: Enfim, você não está feliz.

Hesíodo: Digo que, pensando em coisas passadas, nas estações já concluídas, me parece que fui feliz. Mas nos dias, é diferente. Me dá um aborrecimento das coisas e dos trabalhos, como sente o bêbado. Então páro e subo às montanhas. Aí eu volto a pensar, de novo me parece que já fui feliz.

Mn.: Assim sempre será.

Hes. Você que sabe todos os nomes, qual é o nome desse meu estado?

Mn.: Pode chama-lo com o meu, com o seu nome;

Hes.: Meu nome de homem, Melete, não é nada. Mas você, como você quer ser chamada? Cada vez diferente é a palavra que te invoca. Você é como uma mãe cujo nome se perde nos anos. Nas casas e nas ruas de onde se enxerga a montanha, muito e fala de você. Dizem que você ficava nas montanhas mais inacessíveis, onde há neves, árvores pretas e monstros, na Trácia, na Tessália, e te chamam Musa. Outros falam Calíope ou Clio. Qual seu verdadeiro nome?

Mn.: De fato venho de lá. Tenho muitos nomes. Outro terei quando novamente tiver descido: Aglaia, Egémona, Faena, ao capricho dos lugares.

Hes.: Você também o aborrecimento empurra pelo mundo? Então você não é uma deusa?

Mn.: Nem aborrecimento, nem deusa, meu caro. Hoje gosto deste monte, o Helicão, talvez porque você o freqüenta. Gosto de ficar onde há homens, mas um pouco afastada. Não procuro ninguém e converso com quem sabe falar.

Hes.: Oh! Melete, eu não sei falar. E me parece que sei alguma coisa somente com você. Na sua voz em seus nomes tem o passado, cada estação que eu lembro.

Mn.: Na tessália, meu nome era Mneme.

Hes.: Uns que falam de você, te dizem velha como tartaruga, decrépta e dura. Outros te fazem ninfa, botão ou nuvem.

Mn.: E você?

Hes.: Não sei. Você é Calíope e Mneme. Tem voz e olhar imortal. Você é como um morro. Ou como curso d’água, a quem a gente não pergunta se são novos ou velhos, porque para eles não existe o tempo. Eles existem. Nada mais se sabe.

Mn.: Mas você também existe e para você a existência significa descontentamento e aborrecimento. Como você imagina a nossa vida de imortais?

Hes.: Não a imagino, Melete. Venero-a, como posso, com coração puro.

Mn.: Continua, gosto de você.

Hes.: Falei tudo.

Mn.: Conheço vocês homens, falam de boca apertada.

Hes.: Diante dos deuses só podemos baixar a cabeça.

Mn.: Deixa os deuses. Eu existia antes deles existirem. Comigo pode falar. Os homens me dizem tudo. Se quiser pode nos adorar, mas fala para mim. Como você imagina que eu viva?

Hes.: Como posso saber? Nenhuma deusa me fez digno de sua cama.

Mn.: Bobo. O mundo tem estações. Aquele tempo acabou.

Hes.: Eu só conheço o campo que trabalhei.

Mn.: Você é soberbo , pastor. Tem a soberba do mortal. Mas será teu destino conhecer outras coisas. Fala: porque ao falar comigo você se sente feliz?

Hes.: Isso eu posso responder. As coisas que você fala não tem em si o aborrecimento daquilo que acontece todos os dias. Você dá nomes às coisas, que as tornam diferentes, nunca ouvidas, e ao mesmo tempo familiares como uma voz que ficava calada há algum tempo. Ou como o espelharmos de repente em espelho de água que nos faz dizer “quem é este homem?”

Mn.: Meu caro, já te aconteceu de ver uma planta, uma pedra, um gesto, e sentiu a mesma paixão?

Hes.: Já.

Mn.: e encontraste o porquê?

Hes.: É só um instante, Melete, como posso pará-lo?

Mn.: Você não se perguntou porque um instante, parecido a muitos no passado, há de fazer-te de repente feliz, feliz como a um Deus? Você olhava a oliveira, a oliveira no caminho em que andava todo dia, durante anos, e chega o dia em que o fastio te abandona e você acaricia o velho tronco com o olhar, como se fosse amigo reencontrado e lhe dissesse justo a única palavra que seu coração esperava. Outra vez o olhar é o de um transeunte qualquer, outras vezes a chuva que há dias insiste. Ou o grito ruidoso de um pássaro ou uma nuvem que você diria já ter visto. Por um instante o tempo pára, a coisa banal você a sente no coração como se o antes e o depois não existissem mais. Você não se perguntou o porquê?

Hes.: Você mesma o disse. Aquele instante tornou a coisa uma lembrança, um modelo.

Mn.: Não pode pensar uma existência toda feita desses instantes?

Hes.: sim, posso pensa-la.

Mn.: Então você sabe como vivo.

Hes.: Eu acredito em você Mnemosine, porque você carrega tudo nos olhos. O nome Euterpe que muitos lhe dão não me causa estranhez. Mas os instantes mortais não são uma vida. Se eu quisesse repeti-los perderiam a flor. Volta sempre o fastio.

Mn.: No entanto disseste que aquele instante é uma lembrança. E o que mais é uma lembrança a não ser uma paixão repetida? Veja bem.

Hes.: O que a voz me diz?

Mn.: Quero dizer que você sabe o que é vida imortal.

Hes.: Quando falo com você me é difícil resistir. Você viu as coisas desde o início, você é a oliveira, o olhar, a nuvem. Você diz o nome e a coisa é para sempre.

Mn.: Hesíodo, cada dia eu te encontro aqui em cima. Outro antes de você encontrei nesses montes e nos rios magros da Trácia e da Piéria. Eu gosto de você mais que deles. Você sabe que as coisas imortais, você as tem logo ali.

Hes.: Não é difícil sabe-las.Toca-las é difícil.

Mn.: Precisa viver para elas. É isto, o coração puro.

Hes.: Escutando você, claro. Mas a vida do homem, se desenrola lá embaixo, entre casas, no campo, ao pé do fogo e na cama. E cada dia que aparece te põe na frente a mesma fadiga e as mesmas falhas. No fim, Melete, é o mesmo aborrecimento. Há sempre uma tempestade que renova o campo, e nem a morte, nem as grandes dores desanimam a gente. Mas a fadiga interminável, o esforço para estarmos vivos de hora em hora, a notícia da dor dos outros, do mal mesquinho, enfadonho mesmo, como as moscas no verão. Este é o viver que corta as pernas, Melete.

Mn.: Eu venho de lugares mais áridos , de despenhadeiros brumosos e deshumanos, onde não obstante , a vida abriu-se. Entre essas oliveiras e debaixo deste céu, vocês não sabem daquela sorte. Nunca ouviste do pântano de Bobeide?

Hes.: Não.

Mn.: Uma charneca nevoenta de lama e caniçais , como era no princípio dos tempos, num silencioso gorgolejante. Gerou monstros e deuses de escremento e sangue. Nem tempo nem estações a mudam. Nenhuma voz aí chega.

Hes.: Mas, no entanto você a falou, Melete e lhe deu sorte divina.Tua voz a atingiu. Agora é um lugar terrível e sagrado. As oliveiras e o céu de Helicão não são toda a vida.

Mn.: Tampouco o aborrecimento volta às casas. Não entende que o homem, todo o homem nasce naquele pântano de sangue? E que o sagrado e o divino acompanham vocês também , dentro da cama, no campo, ao pé do fogo? Cada gesto que fazem repete um modelo divino. Dia e noite, não possuem um instante, por fútil que seja, que não jorre do silêncio das origens.

Hes.: Você fala, Melete, e não posso lhe resistir. Se pelo menos bastasse te venerar.

Mn.: Há outra saída, meu caro.

Hes.: Qual?

Mn.: Tenta dizer aos mortais as coisas que você sabe.

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Palavrador

Palavrador is an interactive computer artwork conceived and produced in 2006, during the 38º Winter Festival sponsored by UFMG (Federal University of Minas Gerais, Brazil) in Diamantina (world monument by UNESCO). During 15 days, artists and professors from Brazilian Universities, and abroad used a transdisciplinary methodology to create content that would reflect the complex scenario entwining arts, science and philosophy. At this audiovisual workshop, a proposal for a work created through collective authorship mixing visual arts, literature and music emerged.

Such proposal wasn’t thought out in advance. The workshop was beside the official agenda and emerged from the spontaneous and self-organized transdisciplinary activities of the people involved in it. The results and consequences of this group work were bigger than the sum of the parts. This is a typical behavior of a complex system that produces an emergent property since it is an object of creativity on the perspective of art. Palavrador is a collective poetic, integrated, and multifragmented expression which contains diverse world visions. The work received the Digital Poetry Prize of Vinarós city, at Catalunha, in 2006 and was shown at the 2007 Siggraph, in California, USA.

Palavrador is a poetic cyberworld built in 3D. It uses computational procedures applying artificial life behaviors based on autonomous agents, and computer graphics techniques to create poetic expressions. It was conceived and implemented as a result of synergetic collective assemblage of ideas and activities of the whole group. Authors with background on arts, literature, and computer science worked together in order to conceive and produce a cyber world which has an interface as interactive as games, as dynamic as motion pictures , and as deep as poetic discourse.

Free from the constraints imposed by written texts, the poetry in Palavrador flies, thus using computer graphics and artificial intelligence to achieve new articulations in its aesthetics structure , unveiling different conceptual possibilities. Poems from several authors were assembled acquiring new formal expressions. Poetic verses constructed as graphics pictures achieved a scenographic dimension, surpassing ornamental characteristics and acquiring strength as interactive actors. Six flocks of meandering poems autonomously wander through the three-dimensional space. The interactors may choose how many flocks of poems they want to see wandering through the environment. The logic of movements was implemented using artificial intelligence procedures based on swarm behavior and steering behaviors of autonomous locomotion agents. The poems (botpoems) are able to turn around obstacles to keep their unveiling cohesion while moving through the space. Among the virtual objects of the Palavrador there is a labyrinth whose architecture is generated by mathematical procedures (fractal). The models that are part of the labyrinth receive texture maps organized through a procedural poetic logic engineered for computational systems. Such logic allows real time actualization of the words and the poems mapped over the faces of the models, changing from time to time, and according to the positions occupied by the avatars.

There are also video poems scattered through the virtual space. The sound of the spoken poems is modulated according to the distance of the interactors in relation with the audio font, creating an immersive journey with a musical dimension. The interactors may chose between two avatars to represent them inside the virtual environment. One of them flies, and the other one meanders through the space. The dynamic of each avatar shows a variety of poetic connotations. The meandering avatar has a tail formed by seven letters words creating a kinetic poem. Besides that, it is possible to make the avatars “throw up” flying poems by using the joystick. Some of the images used in the scenarios were generated using photos of Diamantina, which is a colonial city. Among those scenarios there are sculptures that decorate fountains of drinkable water scattered through the whole city, ornate floors, and typical details that enrich the colonial architecture. In sum, Palavrador is the verbalization of “palavra”, the Portuguese word for ‘word.’ Palavrador implies action; the creative achievement of words in symbiosis with humans may change our point of view due to concepts that came from the artificial life field. The autonomous poems (bots), that add new perspectives to art and literature, bring ideas from others disciplines like computer science and biology. Therefore, the original concepts will never be the same.

Palavrador – version 1.5 october 2006

Conception and project direction
Chico Marinho

3D environment
Conception and design: Alckmar Luiz dos Santos, Cristiano Bickel e Tânia Fraga
Animation and modelling: Carlos Augusto Pinheiro de Sousa e Chico Marinho
Procedural animation and poem bots: Gustavo Morais
Image handling: Carlos Augusto Pinheiro de Sousa e Walisson Costa

Poems
Graphic poems: Fernando Aguiar
Poebots: Álvaro Andrade Garcia e Chico Marinho
Poem “Palavra Viva” (audio): Álvaro Andrade Garcia
Poem “Globo da Morte” (audio): Alckmar Luiz dos Santos

Audio
Main track and environment audio: Jalver Bethônico
Sound track of the poem “O Buda da Palavra”: Álvaro Andrade Garcia

Videos
Poem “Palavrador”: Chico Marinho
“Esquadrão Atari” (parts): Daniel Poeira

Images
Photos: Marcelo Kraiser

Software
AI – Collision: Rafael Rodrigues Cacique
AI – swarm behavior: Gustavo Morais
Webcam recognition and interface integration: Leonardo Souza e Lucas Junqueira

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Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress Home

o Sítio já roda no android

[Javascript required to view Flash movie, please turn it on and refresh this page]

Nossa obra-software já roda na versão beta do Adobe Air para Android. Significa que já temos capacidade produtiva para fazer livros e conteúdos eletrônicos para essa plataforma usando todos os recursos do Sítio, como videoilustrações, audio, animações, acesso a bases de dados entre outros. O suporte ao Flash e Air no Android está previsto para outubro de 2010, com o lançamento da versão 2.2 do sistema operacional para celulares e pads.

Estamos desenvolvendo também versões simplificadas do Sítio em HTML e Javascript para gerar conteúdos para celulares que não rodam Android, ampliando a distribuição dos aplicativos, permitindo que rodem também em I-Phones, Blackberries e outros smartfones.

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today

Time to stretch our mind into net English again. After a while we offer our visitors the new 5.0 version. We apologize for minor mistakes and bugs still on line. Its a major change. But the content is ready again.

Our next step is on the way, the 6.0 version, where we’ll put 3d support and reshape the software-artwork to run and be produced 100% in a free software environment. These are 8 years of hard invisible work to produce a real imagination art. Welcome.

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Lucas Santos Junqueira Biography

Graduated as an engineer, he decided to take other paths just after university. These explorations lead him to several areas like book edition (Formato and Saraiva publishers). At about 2001, 2002, he took a communication course, where he developed a proposal of an electronic cultural magazine.

New studies, new paths…

Letting old hobbies take a major part in his life, he started working with the Ciclope atelier in 2004. Using his experience as a videogame creator and his interest in human art and science, he had been developing several multimedia projects of various forms, like interactive videos, games, multimedia presentations, websites and so on. The Ciclope site shows many of these works.

Recently, getting closer to the university again, he took part of the study group 1maginari0, at the Fine Arts School of UFMG (Minas Gerais Federal University).

lucas@ciclope.art.br

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Álvaro Andrade Garcia Biography

Álvaro Andrade Garcia
writer, digital artist and director

Escritor, artista digital e diretor. Biografia em português.

Álvaro Andrade Garcia was born in Belo Horizonte, in 1961. He graduated himself as medical doctor in 1985 at the Federal University of Minas Gerais. In 1989 he left medicine to dedicate to literature, and later, from 1991, also to the audiovisual and multimedia.

While writer, already published 10 books of poetry and 3 romances, among them Caimán Operation, edited by Editora Objetiva, in 1989. His poems had been published in the carioca magazine 34 Letras, fascicles 8 and 9 of the collection Season of Poetry, edited for the City department of Culture of Belo Horizonte, in 1994 and 1996. Between 1987 and 1989 he worked with a group of poets that made pioneering experimentations with videopoetry, showing works in Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo and Brasilia. Between 1989 and 1991 he wrote chronicles for the Ideas section of the periodical Jornal do Brasil in partnership with Delfim Alfonso Jr, under pseudonym of Tom Laughwood. In 1990 he wrote chronicles for periodicals Estado de Minas and Correio Braziliense. Alvaro still wrote some texts on Communication and New Technologies and teached in some institutions, with subjects always related to the Communication and New Technologies. In 2001, his poem The Buddha of the Word participated of the Bunker of Poetry installation, made by Harald Szeemann, in the 49th Biennial of Venice.

Alvaro Andrade Garcia associated himself with Versão Brasileira video company in 1990 and created and directed its sector of graphical computation. In 1992 he left the company to establish with other partners the Ciclope – Video and Multimedia, making the first digital video studio of Minas Gerais state in Brazil. In 1997 he became the only owner of Ciclope Video and Multimedia, where he conceives, scripts and directs projects in electronic media (DVD, CD ROM and internet) in the areas of culture and sustainable tourism.

Since then, the history of Ciclope atelier overlaps to his. Between 1995 and 2002 he directed 5 projects of interactive video with 1 hour of duration, 15 CD ROMs, some bilingual, 4 documentary videos and 3 Internet Portals, some awarded nationally. The electronic magazine Zapp Cultural (Multimedia CD ROM, Internet and Terminals), edited in partnership with the Secretariat of Culture of Belo Horizonte, with the support of the Ministry of the Culture and the CD ROM of Interactive Video Discovering Brazil 2000, with actors of Galpão group of theater, carried through for the Particular Schools of Minas Gerais Syndicate had won the Brazilian stage of the Prix International Mobius of Multimedia, carried through in Rio De Janeiro and had represented Brazil in the same Prize, international stage, in Paris, in 1997 and 2000. The Prix Mobius is a prize for works in new medias directed toward the culture, education and science areas, promoted with the support of the European Community, UNESCO and French Ministry of Superior Education and Research.

Currently he has created and directed projects of sites with content for broadband internet, with intense use digital audiovisual and projects of Video CDs and DVDs with use of interactive digital video of long duration, uninterrupted, in cinema format (16 for 9). The project Brazilian Historical Cities (portuguese only), with information on 30 cities in 6 states and more than 100 videos, produced for the Ciclope since 1995, is an example of this moment. It was part of the Terra site in Brazil between 2000 and 2002. Another project in this line is the site Ecological Sanctuaries produced for the periodical O Povo of Fortaleza. The portuguese-english site had some hours of video, thousand of photos and hundreds of pages of information in text.

In September of 2003, Ouro Preto: Ouro Preto DVD was launched. This portuguese-english 52 minutes video of his authorship also was shown in the Rede Minas Television. Beyond this DVD, Alvaro Andrade Garcia has made scripts and directions of videos on Brazilian Historical Cities for television. The works Cora: Goiás , Ouro Preto: Guignard and Baroque Rain had been shown in Mostra de Cinema de Tiradentes in 2000 and 2001. Later, in 2002, these and other videochronicles passed regularly to be shown in the Rede Minas television station, with exhibitions programmed until the end of 2004.

The Imagination Site project, with interactive video, duplicable and controlable by the user, distributed in web and CD ROM is his most important work of script and direction, launched in May of 2002, in the Museum of Art of Pampulha. Video installations of the Imagination Site occurred in 12 of August of 2002 in the Palace of the Arts, in Belo Horizonte and in 19 of December of 2002, in the event Digital Noise, promoted for the Cultural Institute Itaú. Between 12 and 18 of January of 2003 the video installation was seen in Fortaleza, in the Festival Life and Art, of the periodical O Povo.

His new projects are the Sertões project, a multimedia visit to Central Brazil  and the interactive installations  of two cultural centers in Belo Horizonte and Brasília, with content about the Brazilian ecosystems. These installations use collective interactions with the audience though the use of cell phones.

Below, some of his works.

Books of fiction:

Caimán Operation and Ana.

Essays

The Art of Imagination – 2004

The Outback and the City – 2007

Books of poetry:

Fire, Librare, Improvisations for keyboard and flute, Monodias, Trip with the River San Francisco, Visages, Senses’ College, Summer Inside the Breast, Alvaro and One Man Messiah.

Videopoetry:

Quarteto de Sopros, 10 minutes, 1987.

Pioneering work of poem animation in computer, at the time the production was carried through in PC XT. It was shown in Belo Horizonte, Rio De Janeiro, São Paulo and Brasilia.

Country, script of Alvaro Andrade Garcia, texts of Nicoletta Padovani, illustrations of Túlio Resende and animation of Aggeo Simões, 20 minutes, 1990.

Experience to cast in video texts and plastic arts.

Pepsi Machine, poems, script and animation of Alvaro Andrade Garcia, soundtrack of Luis Eduardo Sá, 1,30 minutes,1991.

Experience of three-dimensional animation with texts and audio.

Multimedia Sites:

www.map.art.br – Museum of Art of the Pampulha – from 1996 to 2003
www.ciclope.art.br – Imaginative Digital Art
www.cidadeshistoricas.art.br – Brazilian Historical Cities
www.santuarios.com.br – Ecological Sanctuaries
www.sertoes.art.br – Brazilian hinterlands

CD ROMs:

Ouro Preto Electronic Guide
BH 100 Years – Our History
Brasilia 40 Years
Pampulha Museum of Art
Zapp magazine vol I
Zapp magazine vol II
Brazilian Historical cities – Vol I Campos das Vertentes
Project Amazônia Occidental of long-distance Education
Manual Multimedia Telemig Celular
Brazilian Historical Cities – Special Edition
Brazilian Historical cities – Vol II Ouro Preto and Congonhas
Brazilian Historical cities – Vol III Paraty, Bananal, Embu and Paranapiacaba

Interactive video (distributed in CD ROM):

Discovering Brazil – Edition 2000
One Day in Jericoacoara
One Day in Canoa Quebrada
Expedition to the Parnaíba River Delta
Expedition to the Maranhenses Sheets

Videochronicles shown in Television from 2002 to 2005:

Brazilian Historical Cities

Cora: Goiás – Red River
Cora: Goiás – Imaginable Yard
Cora: Goiás – Soul in the House
Ouro Preto: Guignard – Inspired Dawn
Ouro Preto: Guignard – Illustrated Twilight
Baroque Rain I – Tiradentes MG
Baroque Rain II – Milho Verde MG
Minas Gerais’ Kitchen- Milho Verde MG
Small Store I – Lavras Novas MG
Small Store II – Milho Verde MG
Church – Lavras Novas MG
Kitchen – Lavras Novas MG
City Tour – Pirenópolis GO
Goiaz by night – Goiás GO
River of Accounts – Rio de Contas BA
Awakening – Rio de Contas BA

Sertões – Outback in Minas Gerais

Mountain range of the Espinhaço – Espinosa MG
Little Tip – Paraopeba MG
Vereda of the Tapir – João Pinheiro MG
Vereda of the Mutuca – João Pinheiro MG
Vereda of the Darkness – São Romão
Cowboy Manoel – Brasilândia de Minas MG
Cowboy Zezinho – João Pinheiro MG
Nine times – Buritizeiro MG
Brejão by night – Brasilândia de Minas MG
San Francisco, sun and moon – Pirapora Januária MG
San Francisco, cloud and smoke – Pirapora MG
Ways of the Hinterland I – Unaí Brasilândia MG
Market – Montes Claros MG
Ways of the Hinterland II – Unaí Brasilia MG
Sea of eucaliptus in the hinterlands – Felixlândia/Bocaiúva MG
Navigation in the São Francisco river 1946/57
Central do Brasil 1943
Agribusiness in the hinterlads – Brasilândia de Minas MG
Lonely fisher – Buritizeiro MG

Film videos for DVD and television:

Ouro Preto: Ouro Preto – Bilingual, 52 minutes of duration, shown in Rede Minas of Television, 2003 and finished in DVD.

The Outback in Minas Gerais – Bilingual, 75 minutes of duration, finished in DVD and it will be shown in the Rede Minas of Television in 18th of july, 2005.

Multimedia Installations  in cultural centers:

Living Hinterland – a spacetime waterway in the cerrado – Espaço Israel Pinheiro, 2009 and Espaço Tim UFMG do Conhecimento, 2010