Categoria: Blogue – cultura digital, poiesis e work in progress
Os sites do Ateliê Ciclope, incluindo nosso Managana, ficaram indisponíveis entre a noite da terça-feira, 18 de fevereiro e a manhã do dia 19/02. Houve uma falha no nosso provedor de serviço de hospedagem. Por hora o problema parece ter sido resolvido e estamos monitorando de forma mais ativa o acesso a nossos sites. O problema ocorreu ontem sem sobrecarga, no meio das nossas ações de lançamento, com o site testado a mais de um mês e não é a primeira vez que isso acontece…
Já estamos espelhando nosso conteúdo em outro provedor e providenciando a migração.
E, como já adiantamos aqui em nosso pensamento recorrente sobre o ‘call center’ e o ‘software’. As empresas hoje tem design para desatender clientes. Ninguém resolveu o problema ou nos retornou. Uma pessoa no ‘plantão 24 hs’ disse que nada podia ser feito… E agora on line outra vez, sem nenhum aviso, retorno…
Caso queira saber mais sobre o problema, confira:
http://www.ciclope.com.br/problemas-em-servicos-digitais/
Encontrar um serviço de hospedagem de sites não é uma tarefa trivial. Em vários anos de consumidores deste tipo de serviço, nós do Ateliê Ciclope já passamos por vários provedores, sempre nos deparando com questões como disponibilidade e suporte técnico.
Por anos mantivemos nossos arquivos em um serviço americano que nos fornecia os recursos que precisávamos para ter o Managana e todos os outros sites funcionando bem. Com a melhora dos provedores nacionais, e também para diminuir o tempo de acesso aos sites, resolvemos trazer nossos arquivos para o Brasil.
Por bastante tempo essa escolha funcionou bem, até uma recente mudança de tecnologia do provedor (em janeiro de 2014) que acabou por minar nossa confiança. Essa não é uma questão pontual e levanta um fato que os consumidores de serviços digitais enfrentam todos os dias. Mudanças constantes e muitas vezes não testadas o suficiente são impostas aos clientes que acabam sendo forçados a se adaptar ou a abandonar o barco. Sempre vemos notícias como atualizações de sistemas operacionais que acabam por inutilizar computadores, destruir arquivos salvos em vídeo games, dificultar o acesso a funções de celulares… Isso acontece tanto com pequenos fornecedores de tecnologia quanto com os grandes.
A era da atualização online permitiu que correções e atualizações de segurança chegassem mais rápido aos consumidores, mas aparentemente trouxe um maior desleixo por parte dos fornecedores que, acreditam, sempre podem contar com uma futura atualização para corrigir o que erraram na anterior. E assim o ciclo vai se repetindo…
Em tempo, a questão de nosso serviço de hospedagem continua se arrastando (fizemos uma cópia dos sites em um segundo serviço por garantia para alternarmos entre eles enquanto não se chega a uma solução definitiva). O caso, que não é exclusivo nosso, é bem elucidado no site Reclame Aqui:
Todos aqueles que usam a Internet como forma de comunicação reconhecem aqueles pequenos conjuntos de caracteres que chamamos de emoticons ;-)
Com eles expressamos em texto nossas emoções e sentimentos de forma simples que são reconhecidos pela maioria das pessoas. A princípio podemos imaginar que há alguma relação entre o emoticon :-) e alguma palavra ou expressão que nos ajuda a entender o que ele significa, com a interpretação funcionando de uma forma mais racional. A novidade no assunto é que alguns estudos, como um publicado recentemente na revista Social Neuroscience, defendem que nosso cérebro já está condicionado o suficiente para interpretar os emoticons diretamente como rostos humanos e suas expressões, “pulando” a camada racional na interpretação. Segundo o estudo, o processamentos de imagens como :-) acontecem de forma extremamente rápida em nosso cérebro, ao passo que imagens muito similares como (-: precisam de muito mais tempo para serem compreendidas.
com informações da revista Wired
Está on line o resultado da reforma gráfico editorial do ateliê Ciclope. Depois de um mês de testes e ajustes, a reforma atingiu todas as publicações que o ateliê mantinha e envolveu também a criação de uma loja para a distribuição de conteúdos para uso local (penbooks, penfilms, dvds, downloads de arquivos etc) conexos àqueles on line ofertados no portal. Todas as publicações on line usam agora WordPress e também o nosso software Managana.
Entre os dias 16 e 19 de janeiro deste ano o ateliê Ciclope produziu, em conjunto com Marília Bergamo, que também nos acompanha na produção do Managana, a exposição Mario85. A instalação foi parte da mostra de games do #FIART, Festival Internacional de Arte e Tecnologia, no CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília/DF. A inspiração vem dos jogos de plataforma da década de 80, em especial do clássico Super Mario Bros, propondo uma nova forma de interação onde os jogadores usam seu próprio corpo para controlar os pulos da personagem a partir de uma câmera Kinect.
Algumas imagens da instalação:
Sobre o #FIART:
Simulação da instalação:
A onda de aplicativos web para comunicação mais focados em segurança e privacidade continua, o que é uma ótima notícia. A novidade agora fica por conta do appear.in, que se apresenta como uma alternativa a programas como o Skype ou a serviços como o Hangout do Google.
Não é preciso instalar nada no computador, o appear.in funciona direto dos navegadores mais modernos (Mozilla Firefox, Google Chrome e Opera). Você não precisará também criar contas para se identificar: basta entrar no site, abrir uma sala e começar um bate-papo virtual, com direito até a vídeo. Outros recursos incluem a proteção por senha das salas de conversa e até algumas personalizações de aparência.
Confira o appear.in direto no site: https://appear.in/
A diaspora* (assim mesmo, com o * no final do nome), uma alternativa às redes sociais mais usuais, é inspirada no movimento de software livre (veja mais detalhes neste post de nosso blog). Uma particularidade de seu funcionamento, na verdade uma de suas grandes vantagens, é seu funcionamento descentralizado, com vários servidores ao redor do globo, a maioria atualmente no continente europeu.
Até recentemente não havia alternativas no Brasil, o que nos obrigava a procurar saídas em outros países. Isso não chegava a ser um grande problema já que o software da rede é traduzido para o nosso português, mesmo em terras estrangeiras. Mesmo assim uma opção em território nacional é sempre muito bem vinda, pedido que foi atendido pelo pessoal do diasporabr.com.br. O mesmo software, a mesma disponibilidade e a mesma funcionalidade que encontramos além mar. Quem sabe não é essa a deixa que esperávamos para mudar para uma rede mais segura e com uma proposta mais democrática? E você pode conferir o nosso software livre Managana nesse pod brasileiro: https://diasporabr.com.br/u/managana/
A popularidade de softwares de mensagens instantâneas cresce a cada dia. Apps como o WhatsApp ganham cada vez mais seguidores nos mais diversos aparelhos, em especial em dispositivos móveis onde, além de sua versatilidade na troca de textos e mídias, ajudam a economizar nas contas telefônicas.
O que muitas pessoas não sabem é que esse tipo de software é um dos mais monitorados por redes de espionagem com as mais diferentes finalidades. Algumas vezes, mesmo o próprio fornecedor do aplicativo pode fazer uma coleta de dados para a venda de informações.
Como em todos os casos similares, a comunidade de software livre apresenta saídas para os mais preocupados. Uma delas é o app Telegram Messenger, disponível para aparelhos Android e iOS (com mais plataformas em desenvolvimento por equipes que compartilham o código fonte). O programa não fica devendo funcionalidades aos seus parentes mais populares e é uma boa pedida para quem está preocupado com sua segurança digital.