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Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

mundo digital fica retrô

Tenho observado que a era ultra digital está trazendo o culto do que já era.  Máquinas de escrever, vitrolas pra iPad e muitos gadgets, a galera tá sentindo falta de matérialidade, peso, tamanho, sei lá o quê. Olha essa seleção de fotos do Uol Tecnologia…

http://tecnologia.uol.com.br/album/2012/04/26/eletronicos-modernos-ganham-visual-retro.jhtm?abrefoto=3#fotoNav=4

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os livros que queremos na sociedade da informação

Uma conversa para fazer pensar nas grandes questões em relação ao papel da edição. Jorge Sallum da Hedra é muito lúcido quando responde colocando muitas questões, ele pensa num futuro onde não há mais produto e cópia, só serviço, num futuro monopolista com 3, 4 gigantes tentando controlar nossa comunicação, fala da era do controle do cidadão pelos dispositivos digitais, e pensa como florescer a publicação coletiva, colaborativa, inteligente? Desmistifica novidades que muitas vezes são requentes. E vai, pensa amplo sobre a questão. O que é publicar, editar, ser autor, nessa nova era em que estamos? Uma entrevista pra ler.

http://rea.net.br/site/editoras-no-blog-rea-net-br-os-livros-que-queremos-na-sociedade-da-informacao/

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vamos dar ao Google o que não é do Google

O serviço Google Drive finalmente chegou e está sendo alardeado aos quatro cantos. 5GB de espaço online gratuito para guardar e compartilhar seus arquivos. É muito bom para ser verdade, não é?

Os mais atentos que gastarem algumas horas de seu tempo conferindo os termos de uso do serviço podem se deparar com algumas “pegadinhas”… Uma delas dita sobre a disponibilidade do serviço. Resumindo, o Google não garante que ele funcione, algo com que já nos acostumamos na web e cai no ditado “você recebe na medida em que pagou”. Dos termos de uso:

Exceto quando expressamente previsto nestes termos ou em termos adicionais, nem o google, nem seus fornecedores ou distribuidores oferecem quaisquer garantias sobre os serviços. Por exemplo, não nos responsabilizamos pelos conteúdos nos serviços, por funcionalidades específicas do serviço, ou pela confiabilidade, disponibilidade ou capacidade de atender suas necessidades. Fornecemos os serviços “na forma em que estão”.

Mas um segundo ponto merece mais atenção: tudo o que colocar lá passa a ser do Google também. Claro, isso é uma interpretação rápida e superficial dos termos, ignorando algumas nuances, mas em termos práticos, é isso que temos. O Google se garante o direito, inclusive, de criar obras derivadas do conteúdo que você postar lá. Novamente, diretamente dos termos de uso:

Quando você faz upload ou de algum modo envia conteúdo a nossos Serviços, você concede ao Google (e àqueles com quem trabalhamos) uma licença mundial para usar, hospedar, armazenar, reproduzir, modificar, criar obras derivadas (como aquelas resultantes de traduções, adaptações ou outras alterações que fazemos para que seu conteúdo funcione melhor com nossos Serviços), comunicar, publicar, executar e exibir publicamente e distribuir tal conteúdo. Os direitos que você concede nesta licença são para os fins restritos de operação, promoção e melhoria de nossos Serviços e de desenvolver novos Serviços. Essa licença perdura mesmo que você deixe de usar nossos Serviços (por exemplo, uma listagem de empresa que você adicionou ao Google Maps). Alguns Serviços podem oferecer-lhe modos de acessar e remover conteúdos que foram fornecidos para aquele Serviço. Além disso, em alguns de nossos Serviços, existem termos ou configurações que restringem o escopo de nosso uso do conteúdo enviado nesses Serviços. Certifique-se de que você tem os direitos necessários para nos conceder a licença de qualquer conteúdo que você enviar a nossos Serviços.

Vale lembrar que esses termos são gerais para os serviços do Google, incluindo o Gmail. As informações dess post vieram do blog Gizmondo:

http://www.gizmodo.com.br/conteudo/e-melhor-voce-ler-os-termos-de-servico-antes-de-usar-o-google-drive/

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pedágio por km rodado multará por velocidade em SP

Para a série do Grande Irmão.

Temos comentado aqui que a informatização e interligação de redes tem um potencial enorme de uso para o controle social. Lenta e gradualmente vamos sendo cada vez mais vigiados e punidos de forma instantânea e automática. Agora, em São Paulo, os postos de pedágio marcam a hora em que você passou ali, quando você passa no próximo, se o tempo for menor que o calculado para a velocidade máxima do trecho… você já foi multado.

Essa é até uma forma mais racional de controlar a velocidade nas estradas que radares em um ou outro ponto, onde as pessoas diminuem a velocidade e depois voltam a aumentar, mas não podemos deixar de registrar um movimento maior em curso. Radares vão checar sua placa, acompanhar seus movimentos, multar por n motivos e isso é apenas o começo. Os carros breve terão chips de rastreamento, e um dia, nós mesmos teremos um chip em nos (além do que já existe em nossos dispositivos móveis).

Pedágio por km rodado multará por velocidade

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uniforme com chip na Bahia

Ainda para a série Grande Irmão.

Escola na Bahia inova e oferece uniforme para os alunos com chip. Ao entrar ou sair da escola, o chip registra a passagem e envia um sms para os pais. gazetear não será mais tão fácil como antanho. Jovens cada vez mais protegidos andam pelas ruas com celulares sinalizando a posição por GPS em tempo real e agora com roupas que registram seus movimentos. Eles estão mais seguros que antigamente? Ou vemos aqui mais um passo na direção do controle total das pessoas, através do uso de dispositivos digitais conectados em rede.

Etiquetas na roupa, cartões de crédito, celulares, cada vez mais aumentam as formas de sabermos imediatamente onde estão as pessoas. O anonimato que surgiu com a civilização urbana desaparece, e uma nova e estranha cultura surge, onde somos anonimamente vigiados.

Imagens do dia – 21 de março de 2012 – Fotos – UOL Notícias.

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revista Eletronika no portal O Tempo

A revista Eletronika para web, tablets e smartphones, da Malab Produções em parceria com o programa Vivo arte.mov e Sempre Editora, é a primeira a usar nosso software livre de publicação digital, o Managana. Neste domingo 15 de abril, ela foi integrada ao portal do jornal O Tempo e ganhou as ruas!

 

Lucas e Álvaro com a Eletronika rodando numa tv, em smartphone e tablet.

Screen shots da revista. Capa e página de editoria.

Aqui uma série de links para os que desejam conhecer o projeto e ajudar na sua divulgação.

Eletronika na web
http://www.otempo.com.br/revistaeletronika/

Eletronika app apple
http://itunes.apple.com/kz/app/revista-eletronika/id489514804?mt=8

Eletronika app android
https://play.google.com/store/apps/details?id=air.com.malab.revistaeletronika

Matéria do jornal O Tempo sobre o lançamento
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=200918

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louvre + video-games

Uma combinação inusitada, mas verdadeira. O museu do Louvre, em Paris, acaba de adotar aparelhos Nintendo 3DS como guias para seus visitantes. Os aparelhos substituem os antigos guias em áudio e contam com informações detalhadas do museu e de vários obras em exibição.

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o valor na era da web

Quanto “vale” o Instagram? Mais ou menos que o New York Times? Essa foi a questão levantada pelo blog IDG now a respeito da nova aquisição do Facebook. Enquanto o tradicional e secular jornal, com suas centenas de funcionários e conteúdo é avaliado em torno de 950 milhçoes de dólares, o aplicativo e rede social para fotos, com 15 funcionários acaba de ser comprado pelo marco de 1 bilhão! A questão nos faz pensar o quanto o hype do digital tem distorcido nossos valores…

O post completo está aqui: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2012/04/09/quem-vale-mais-o-instagram-ou-o-the-new-york-times/

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project glass, os óculos do Google

E o Google continua mostrando detalhes de seu projeto de óculos para realidade expandida. Dessa vez, um vídeo publicado no Youtube ajuda a aumentar o burburinho:

Para saber mais do projeto, um link direto para a página no Google+: https://plus.google.com/111626127367496192147/posts

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O Ocidental mostra os dentes no Suplemento Literário

Acaba de ser publicado no Suplemento Literário o poema O Nome do Cetro, texto eixo do roteiro do curta metragem interativo O Ocidental. Uma obra inédita de poiesis digital que tem seu roteiro aprovado na lei federal de incentivo à cultura. No momento estamos na fase de captação de recursos para realizar o filme, que se passa numa noite onírica, onde dois personagens vagam por um apartamento vertiginoso enquanto o sr. Terra Desolada faz declames de textos poéticos. A obra é inspirada no A Terra Desolada e também em Homens Ocos de T. S. Eliot, poemas síntese sobre o homem moderno. Em O Nome do Cetro, longas estrofes para se perder o fôlego no meio buscam descrever o ocidental dos dias de hoje, enquanto o mantra ‘sem dúvida padecemos de culpa’ ressoa.

A capa do Suplemento, e o poema publicado na quarta capa.

 

Abaixo um audiovisual feito no Festival de Inverno da UFMG com a declamação de O Nome do Cetro, enquanto não temos O Ocidental finalizado:

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