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e o android continua avançando…

Cada dia mais estatísticas mostram os avanços do Android no mercado de telefones. Uma pesquisa recente da Gartner mostra que ele está sólido como o terceiro sistema móvel mais usado – atrás de Symbian/Nokia e Blackberry/RIM, mas já bem firme à frente do iPhone da Apple. Até o final do ano é possível que ele já chegue ao segundo lugar, o que pode ser muito bom pra esse mercado, já que se trata de uma plataforma aberta e mais justa tanto pra usuários como desenvolvedores.

http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2010/08/12/smartphones-android-supera-iphone-e-windows-mobile-despenca/

Uma grande vantagem do Android sobre os concorrentes fica por conta da grande quantidade de aparelhos. Como não é limitado a nenhum fabricante, surgem novos modelos a cada dia que se encaixam em quase todos os bolsos. Quase, porque até agora ainda não chegaram modelos realmente populares, o que pode mudar logo. Um exemplo de que esse caminho está sendo desbravado é o X850 que chega aqui pela ZTE/Vivo. O preço ainda não foi divulgado, mas acredita-se que não deve passar dos R$500,00, isso em preço “completo”, ainda sem os subsídios da operadora.

http://zumo.uol.com.br/2010/08/12/x850-o-primeiro-android-da-zte/

Mas já existem modelos “em conta” no mercado brasileiro. Um deles é o simpático Motorola Flipout, que já vem com o sistema 2.1 (como o X850) e várias cores. Outros são o Samsung Galaxy Lite / Galaxy 5 e o LG Sm@rt GW620.

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quem tem medo do Internet Explorer?

Parece que a própria Microsoft tem… Depois de vários problemas de acesso com a nova versão do Hotmail e dos serviços Windows Live, a gigante do software tomou um caminho inusitado. Desde a última semana está sugerindo que as pessoas usem o Chrome, navegador da concorrente Google, enquanto não resolve os problemas de seu próprio navegador, o Internet Explorer. A matéria completa está no blog do IDG:

http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/08/11/microsoft-recomenda-que-usuarios-usem-o-chrome-para-acessar-novo-hotmail/

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lenha na fogueira

pra quem não conhece, Richard Stallman é um “guru” – e gosta de ser chamado assim. a história de seu envolvimento na questão da liberdade de software é antiga, mas seu grande momento aconteceu no início década de 80. na época pesquisador do MIT, uma perrenha com a Xerox por conta dos drivers de uma impressora ajudou a dar forma ao movimento que hoje conhecemos como “software livre”  (sim, a culpa é sempre da impressora que não imprime – no caso, não avisava quando imprimia).

bastante radical em suas posições, o que chegou a gerar o apelido “mad dog”, Stallman tem seus inimigos declarados (mais pela mídia do que por ele mesmo). a Microsoft é, ou era até agora, a campeã de críticas principalmente por conta do Windows e do MS Office… mas os tempos mudam e os vilões também. antes um ícone de quem era legal e visionário, já faz algum tempo que a Apple virou um dos alvos preferidos dos defensores da liberdade de software.

falo tudo isso porque nos últimos dias o “guru” mudou seu novo principal alvo, afirmando que Apple é o verdadeiro inimigo público número 1! a ênfase não assusta já que a frase vem de alguém que já afirmou que o código fechado é um crime contra a humanidade. exagero ou não, mais e mais pessoas passam a concordar com Stallman a cada dia. talvez por isso a reputação da maçã esteja em baixa no público mais novo, até uns 25 anos, que tem visto empresas como a Canonical e trabalhos como seu Ubuntu como verdadeiramente legais de acordo com pesquisas recentes.

aliás, que tal testar o Ubuntu e ver do que tanta gente anda falando?

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cools e não cools da semana (curtinhas)

Atualizando…

… “copycats” de longa data parecem não perder os velhos hábitos de forma fácil. Anunciando detalhes da loja oficial de aplicativos pro seu sistema móvel, o Windows Mobile 7, a Microsoft parece estar seguindo o mesmo caminho trilhado pela concorrente maçã. Agora, qualquer programa que insinue pornografia vai ser barrado. Passamos de fase! Antes, censura era coisa de governo. Hoje já tem muito mais gente cuidando de nós e nos dizendo o que é bom e o que é ruim…

http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/microsoft-proibe-pornografia-na-windows-phone-marketplace/12256

Ainda seguindo no caminho de fechar seus sistemas a todos os “não cools”, a Apple acrescentou uma “seupresa esperada” ao seu contrato de uso do iOS (antigo iPhoneOS). Agora, além de fornecer o hardware e controlar como o software deve ser feito, ela passa a ser também a única detentora das informações geradas pelos iPhones/iPads/iPods. Dados importantes para empresas de estatísticas e de anúncios agora são exclusividade da maçã.

http://macmagazine.uol.com.br/2010/06/08/admob-vira-a-proxima-vitima-da-apple-com-os-novos-termos-de-uso-do-ios-sdk/

Na contramão, mesmo que de forma forçada, o Google voltou atrás em seu formato antes quase livre de vídeo, o WebM (antigo onVP8). Acatando as várias críticas que recebeu ao criar uma licença completamente nova para o formato (que, inclusive, não era aprovada pela OSI), a gigante acabou por optar por uma realmente livre.

http://www.webmproject.org/

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marco civil da internet

Quem vem acompanhando ao longo dos últimos anos as discussões sobre a legislação brasielira sobre a Internet esbarrou várias vezes no assunto “Lei Azeredo”, que praticamente transformava nossos provedores de acesso em investigadores de polícia… Bom, esse assunto já evoluiu e estamos hoje em uma segunda consulta pública sobre o assunto. E essa consulta termina neste domingo, dia 23. Ainda dá tempo de conferir o que está sendo proposto para nosso dia-a-dia virtual nos próximos anos, e dar opiniões.

Para uma explicação sobre o projeto:
http://culturadigital.br/blog/2010/05/17/participe-da-2%C2%AA-fase-do-debate-sobre-o-marco-civil-da-internet/

O anteprojeto e o espaço para discussões:
http://culturadigital.br/marcocivil/2010/04/07/minuta/

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HTML5 e novidades sobre smartphones

No momento late hours do dia acabei esbarrando em um site muito bacana. A idéia dele é agrupar informações sobre o suporte a novos/atuais padrões propostos para a web em relação aos diferentes navegadores. Esse suporte passa pelas implementações do html5, do css3 e coisas assim. Para quem está botando a mão na massa é bastante útil, já que ele separa essas tecnologias em “partes menores” e dá um veredito do tipo “pode usar”, ou “não abrir até o natal”. Chato é perceber que muitas coisas bacanas do html5 estão longe de poder ser usadas no mundo além-apple, principalmente por causa do internet explorer. Aliás, na conclusão final, mesmo a próxima versão do navegador da microsoft só deve suportar em torno de 49% de toda a especificação dessas tecnologias…

Ah, sim, o link vai aí:

http://caniuse.com/

Mudando de assunto, o que antes era só uma projeção agora virou realizade: o Android finalmente passou o iPhone em vendas nos Estados Unidos, e a tendência continua valendo para o resto do mundo. OK, a venda do iPhone caiu um pouco por causa do iPad e também pela espera da nova versão a ser lançada em breve, mas isso provavelmente só adiantou em alguns poucos meses a mudança. Com essa, quem sabe a gente não vê mais aparelhos da Apple convertidos às praias mais abertas?

Outra notícia muito bacana sobre o sistema móvel do Google vem da sua nova atualização. A versão 2.2 esperada ainda nesse semestre traz três novidades muito esperadas: o famigerado (para alguns) flash player, um aumento de desempenho extraordinário (450% mais rápido) e, contrariando operadoras de celular, tethering via wi-fi como parte do sistema (compartilhamento da conexão 3G).

E por último uma notícia velha que não dá pra deixar de comentar: a venda da Palm para a HP. Talvez uma das novidades mais bacanas dos últimos tempos pro mercado de smartphones… Se você quem não sabe, a Palm vem desenvolvendo um sistema operacional para telefones muito bem avaliado, o webOS, feito com base no Linux. Com os últimos resultados ruins da Palm, corríamos o risco de ver o webOS morrer, mas agora parece que já há planos para a retomada e expansão do sistema.

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Home

today

Time to stretch our mind into net English again. After a while we offer our visitors the new 5.0 version. We apologize for minor mistakes and bugs still on line. Its a major change. But the content is ready again.

Our next step is on the way, the 6.0 version, where we’ll put 3d support and reshape the software-artwork to run and be produced 100% in a free software environment. These are 8 years of hard invisible work to produce a real imagination art. Welcome.

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jogos eletrônicos querem status
de nova arte (rapidinha…)

… mas nem tanto. Link interessante da matéria da Folha Mais (aberto a não assinantes), Jogos eletrônicos cultivam a imagem de nova arte. Quem já viu o tal jogo Flower, uma viagem de pétalas ao vento, produzido pela ThatGameCompany, sabe por que alguns o chamam de “poema”.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u729414.shtml

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HTML 5 e audiovisual na web

Continuando a conversa sobre os rumos da internet, andei gastando um tempo com o alardeado HTML5. A especificação final da linguagem é esperada para depois do fim do mundo, marcado seguramente para 2012 de acord0 com as mais diversas fontes… Mesmo assim, fora o Internet Explorer, todos os maiores navegadores já podem ser usados para acessar conteúdo na linguagem. E funciona.

O que encontrei foi uma boa evolução do HTML “atual”, que abre muitas possibilidades pra exibição de vídeo, reprodução de áudio, desenho de imagens dinâmicas na tela e armazenamento local (meu favorito), o que é muito bom! Mas, ao invés de ver isso como algo que vai eliminar os plugins e outros acessórios, me parece que o HTML5 vem mais como um suporte do que como um substituto. Com o que temos hoje, e pelo que vi da especificação, o que vamos ter é um front totalmente novo de aplicações para web usando html5+flash ou html5+silverlight ou html5+o-que-for, o que é muito bom.

E nessas navegações, achei comentários interessantes sobre o assunto:

  • aqui, um engenheiro do Google fala que mesmo com o enorme tempo que ainda falta para a conclusão da especificação, o HTML5 já está pronto pra uso (concordo, ainda mais com a entrada do MSIE no hall dos navegadores suportados);
  • nesse artigo do IDGNow, o autor fala sobre essa simbiose com plugins e levanta a questão dos codecs.

Aliás, falando em codecs, esse parece ser mesmo o grande problema atual. Enquanto o H.264 se tornou o novo padrão da web (já tendo ultrapassado inclusive o flv), ainda existem muitos problemas. Primeiro, ele não é sempre totalmente implementado. O Safari, o Chrome, o Internet Explorer e o próprio Flash player, na mais diversas plataformas, dão ou darão suporte a ele, ou a “parte dele”, já que nem toda a especificação (chamados “profiles/levels”) é sempre incluída, em especial em aparelhos móveis que costumam ter que recodificar o vídeo para exibição ou mesmo impedir o usuário de assitir sob certas circunstâncias. O segundo problema está no fato de que o H.264 não é um codec livre, o que faz com que ele não seja implementado em navegadores como o Firefox ou o Opera, que se prendem ao OggTheora como solução (suportado também pelo Chrome). Mais uma vez, volta ao tempo das cavernas: vamos precisar players de vídeo que identifiquem o navegador e exibam o conteúdo seletivamente (ou usar um plugin que todo mundo tem e reduzir em muito os custos… o que vai ser?).

Atualização quente:

Para vocês que curtem as coisas livres da vida, notícia importante na área de vídeo. Acaba de sair o primeiro formato FREE de vídeo. Até então todos os forrmatos tinham algum tipo de licensa, mesmo que não se tivesse que pagar por ela, como o h.264. Mas agora a google liberou o V8. Pelo texto, a Adobe vai oferecer suporte no Flash.

http://createdigitalmotion.com/2010/05/and-just-like-that-webm-vorbis-and-vp8-became-real-open-video-standards/

E para quem não sabe formato foi muito tempo o principal formato do Quick Time, depois o formato principal da Adobe que passou ele para segundo lugar depois que o Google comprou. Uma verdadeira dança das cadeiras.

Por isso ainda aposto minhas fichas numa coexistência entre as tecnologias, até mesmo porque iniciativas regulatórias anti-truste dos governos têm dado resultado nos últimos tempos, e elas sempre vão nesse sentido.

Ah, e pros geeks de plantão:

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linux não é mais coisa de nerd…

Enquanto a briga Adobe/Apple esquenta (e ninguém tem coragem de falar os verdadeiros motivos da limitação do Flash no iPhone), os dois lados tracam farpas, muitas delas falsas. Este artigo mostra as várias incorreções da carta de Steve Jobs sobre o sofware da Adobe…

As surpresas que vêm surgindo nos últimos tempos na área da informática têm chamado a atenção por não serem lá tão boas assim… Parece que estamos num momento em que fornecedores definem um mercado “próprio” e lutam com unhas e dentes para preservar esse nicho às custas dos próprios usuários. Ações de resultado duvidoso que vão desde limitações impostas a desenvolvedores, programas de “assinaturas” de software que vão pouco além do pague-para-que-eu-diga-que-você-é-bacana-se-não-pagar-digo-que-é-mau, e chegam ao cúmulo de “proibições eternas de compra” de produtos aparecem todos os dias, vêm dos mais diversos cantos.

Isso vem polarizando o mercado. Numa onda “sou cool e tenho grana”, um polo finge não se importar com o que muita gente vê como barbaridade e continua a manter seu status (o que cada vez mais só tem ludibriado os menos informados). No meio, o que sempre chamamos de  usuário “comum”, completamente alheio a essa confusão, e, no outro polo, quem é “geek”, tem ótimas idéias de como salvar o mundo e parece não se importar muito que esse mundo tenha acesso a essas idéias.

Traduzindo, a última parte para um português claro, com algumas exceções, a “resistência” do mundo do software livre não parece se preocupar muito outros tenham acesso às suas conquistas. Mesmo para usuários experientes tarefas simples, como instalar uma webcam, podem envolver uma recompilação de kernel do sistema (experiência própria). É mais ou menos como o outro polo: enquanto um lado quer se diferenciar pelo “cool”, outro insiste no “sou cabeça”, e ninguém quer abrir mão desse status.

Bom, pelo menos não é só de surpresas ruins que vivemos. Um dos fronts de batalha pela massificação, o pessoal da Canonical, liberou versão 10.4 do Linux Ubuntu. Essa distribuição, sempre elogiada, parece estar mesmo bem melhor nessa edição, e teve um review excelente da revista PCWorld (http://pcworld.uol.com.br/reviews/2010/04/28/review-ubuntu-10.04/). Desse texto, vale a pena destacar:

“O conceito de ‘pronto para o desktop’ varia de acordo com o usuário, mas acreditamos que o Ubuntu 10.04 chegou lá. Um eventual migrante do Windows para o Ubuntu teria algumas dificuldades de adaptação, sem dúvida, mas mais relacionadas à mudança de velhos hábitos do que por motivos técnicos.

Já um leigo, inexperiente em qualquer um dos sistemas, se adaptaria com a mesma facilidade a ambos. Talvez com um pouco mais de facilidade ao Ubuntu, já que conceitos como a instalação de programas, atualizações de sistema ou gerenciamento de software de segurança (como antivírus) são simplificados, automatizados ou até mesmo eliminados.”

Um bom sinal. Talvez seja hora de deixarmos nossa nerdice de lado e seguir esse caminho…