Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

encontro das águas IV
Centro Cultural UFMG

Mais um encontro das águas aconteceu, dessa vez em Belo Horizonte, no dia primeiro de setembro. Participei com a exibição do Sítio de Imaginação em bg e na declama de poemas. No encontro foram exibidos poemas objeto de Mário Alex e Carlos Barroso. Uma plaquete artesanal com 50 exemplares com poemas dos participantes do recital em Florianópolis foi lançada (o terceiro encontro das águas). O trabalho realizado por Mário Alex Rosa e Fernanda Moraes foi uma homenagem ao poeta e tipógrafo Cléber Teixeira, da editora Noa Noa, de Florianópolis, que nos recebeu em seu ateliê com grande carinho.

Mário Alex nos manda fotos do evento.

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress Home

o Sítio já roda no android

Nossa obra-software já roda na versão beta do Adobe Air para Android. Significa que já temos capacidade produtiva para fazer livros e conteúdos eletrônicos para essa plataforma usando todos os recursos do Sítio, como videoilustrações, audio, animações, acesso a bases de dados entre outros. O suporte ao Flash e Air no Android está previsto para outubro de 2010, com o lançamento da versão 2.2 do sistema operacional para celulares e pads.

Estamos desenvolvendo também versões simplificadas do Sítio em HTML e Javascript para gerar conteúdos para celulares que não rodam Android, ampliando a distribuição dos aplicativos, permitindo que rodem também em I-Phones, Blackberries e outros smartfones.

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

encontro das águas III

Poéticas em diálogos contemporâneos

Estive em Santa Catarina com um grupo de poetas mineiros, a convite da UFSC e do Museu Histórico Cruz e Souza.

Na sexta à noite, na UFSC, participei de um colóquio onde cada um dos convidados apresentou uma pequena trajetória do seu ofício poético e mostrou alguns de seus trabalhos. O interessante de ouvir essa pequena passagem pela vida dos poetas foi ver brotar, de um amplo leque de trajetos e recortes, uma forte relação com ‘outras’ artes e ofícios. Desde a apresentação do Sítio de Imaginação, incrustado no digital até projetos de livros com exemplares únicos ou tiragens restritas, poemas objeto, poemas em interseção com o teatro, com a música, a canção e as artes plásticas estavam presentes na obra dos convidados. Deu para respirar um pouco desse ar contemporâneo, onde quem é muito digital, quer ser analógico e vice-versa. Posso dizer que foi muito produtivo trocar experiências com outras trajetórias, tendo oportunidade de ver emergir um tecido conectando tudo. A poesia, sempre a poesia.

E no sábado, no Memorial Cruz e Souza, nos jardins do Museu, respirando a atmosfera do centro da cidade, participamos de um evento que congregou o lançamento de livros, exibição de poemas objetos, declamação de poesia e a exibição dos pensamentos deste sítio.

Segue o convite dos eventos e um pequeno registro caseiro feito com o celular. São trechos da declamação no Museu.

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

poetry as insurgent art

“Have wide-angle vision, each look a world glance. Express the vast clarity of the outside world, the sun that sees us all, the moon that strews its shadows on us, quite garden pounds, willows where the hidden thrush sings, dusk  falling along the river run, and the great spaces that open out upon the sea… high tide and heron’s call. … And the people, the people, yes, all around the earth, speaking Babel tongues. Give voice to them all… Make it new news… Write beyond time.”

Lawrence Ferlinghetti in Poetry as Insurgent Art

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

invenção

Nesse momento, em que trabalhamos no Sítio 6.0, na reformulação da interface de autor/editor, vale a pena visitar e conhecer alguns projetos que podem ajudar com boas idéias.

Este projeto do Google, é um criador de aplicativos para Android que promete uma linguagem para leigos, baseada na forma final do aplicativo e na montagem de blocos para dar vida a ele com a programação.

http://appinventor.googlelabs.com/about/

Nada como dar crédito aos ‘ombros de gigante’ (outros projetos que servem de fonte), na página do Appinventor há um link para o MIT apresentando um ambiente de criação de programas usando blocos. Vale a pena ver a home para pensar em organizar nossa página comunidades, além de conhecer como funciona o Scratch.

http://scratch.mit.edu/

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

game over

termina nossa jornada pelas imagens de Caá Eté. todos de volta à ilha, desta vez para editar as imagens e tecer as histórias. à ilha de pensamento, da edição, enovelamento, agregação de camadas para finalizar mais um módulo do nosso rizoma pelos biomas brasileiros para exibição em museu sócioambientais.

(imagens da ilha do Campeche, diante de Florianópolis,  densa de histórias, das baleias mortas ali, às inscrições rupestres, a presença ancestral do homem na América. Ao fundo à direita, a praia de armação e o costão da lagoinha do leste)

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

embaú e gamboa


Depois de um dia com tempo ruim, o sol volta a brilhar em Florianópolis. Rodamos por toda a ilha e seus arredores no continente, buscando os remanescentes de praias, lagoas, restingas, manguesais e florestas. Apesar do cansaço, acumulado em semanas de trabalho árduo, a região guarda uma das melhores relações entre uma capital e seu bioma. Visitamos o Parque Estadual do Tabuleiro, a mais importante formação da mata atlântica ainda preservada no estado, a ilha do campeche e sua arte rupestre…

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

lagoinha do leste

obrigado

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

ar, terra e água: a saga pela imagem

Aqui um pouco dos nossos trajetos para chegar aos locais onde a mata atlântica se encontra preservada. Em geral isso significa dificuldade de acesso e condições difíceis. Nosso olhar chega a estes locais de todas as formas possíveis. E nosso corpo, quebrado, se lembra das aventuras do caminho.

ar

Quando o ultraleve atravessou a cadeia de montanhas ao norte da Juréia, em São Paulo, o vento bateu forte e nos fez voltar. Uma rápida imagem memória, o que era a nossa costa. Por sorte o piscar de olhos ganhou o apoio da nossa câmera Hero, que voltou a voar e completou o serviço que deixei de fazer por prudência, permanecer vivo é uma boa coisa.

terra

Para chegar a Castelhanos, em Ilhabela, atravessamos a mata do parque estadual numa estrada bastante malhada. É isso, muitas vezes a gente nem imagina o que está por trás de uma boa imagem.

água

Ainda na ilha, tivemos que enfrentar o mar agitado pelo vento sul na saída do Bonete. A opção de 14 kms de caminhada pela mata não havia, pois um dos nossos estava adoentado para fazer a trilha. Uma parte da equipe foi por terra… e quem foi pelo mar sofreu mais ainda.

Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

on the fly in floripa e região

só pra fazer jus ao mau inglês bem gasto no título, segue alegoria ao nosso fly terrestre:

e ontem, o pôr-do-sol nas montanhas atrás da pousada do Capitão, na praia do Campeche, onde estamos hospedados aqui em Florianópolis:

agora, ao trabalho ;-)

algo que salta aos olhos para além da vista: floripa é ao mesmo tempo uma capital e uma cidade com incrível cultura de preservação da natureza. isso não precisaria ser uma contradição, mas tomando por base outras grandes cidades que um dia já tiveram muita mata atlântica, é impossível não se surpreender com áreas de restingas, dunas, mangues, enfim, os ecossistemas costeiros  todos abundantes na região. sintomas da contradição:  floripa já está inchada de automóveis, não tem calçada nem ciclovia. ainda assim, reitero, estamos longe de poder compará-la à maioria das capitais.

vista pro centro de Floripa:

outra vista. agora pra Lagoa da Conceição:

um estacionamento curioso na Praia da Armação:

e deu peixe lá:

agora é tempo de muuuita tainha. almoçamos nessa praia uma 1/2 porção manezinha caprichada: duas tainhas(!):

da Praia do Campeche, a vista para a ilha de mesmo nome, onde passaremos o dia amanhã e esperamos encontrar, entre outras coisas, pinturas rupestres e sambaquis:

estivemos também em Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha (nesta ordem de imagens), ambas vilas que guardam influências açorianas, localizadas no lado oeste da capital, que dá vista para a terra firme:

nesses locais, há inúmeras fazendas de ostras, largamente cultivadas na ilha e distribuídas pelo país. ali (e em muitos lugares por aqui), as gaivotas e outras aves fazem o plantão do peixe:

por fim, nossas bandas pelo continente, rumo ao Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, que abrange quase 90 mil hectares, área correspondente à 1% do estado de Santa Catarina. além da majestosa serra, o parque tem grandes áreas de restinga e outros ecossitemas costeiros, além de, lá pro interior, também ter a floresta de araucárias – entre os mais ameaçados ecossistemas da Mata Atlântica. um pouco do parque:

e a Guarda do Embaú, complexo de mar com rio e mata, que também faz parte do parque estadual:

os leitores podem estar a perguntar por que tanto mais coisas de florianópolis e região ao compararem com o apanhado um tanto resumido nos posts anteriores. em bom sotaque manezinho, a resposta: ‘na verdad’, temos material de sobra das outras regiões, mas estamos a puxar sardinha à tainha não por mal, nem por bem. ocorre que o tempo aqui está mais convidativo a esta atividade. basta. mais pra frente, oxalá colocamos mais coisas das outras localidades pois. a questão si ne que non é sempre o tempo.