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Casa da Poesia

preliminares

A Casa da Poesia é um espaço-evento de encontro, trocas e criação conjunta, onde poetas, artistas plásticos, músicos e outros afins podem atuar. Faz parte do projeto Encontro das Águas, que promoveu quatro encontros de poetas em Minas Gerais e Santa Catarina. A Casa da Poesia, V Encontro, se materializou em Florianópolis, na praia da Armação, entre 21 a 28 de fevereiro. Durante uma semana, poetas convidados, músicos, artistas plásticos e um software designer conviveram em ambiente de emulação e troca. Uma amostra do que aconteceu na Casa você pode ver em duas publicações produzidas conjuntamente pelos participantes.

O Aquífero Poético 1.1, um livro-documentário publicado aqui na internet, usando o Sítio de Imaginação, que cria uma paisagem mental composta de audiovisuais, conversas, fotos do evento, intervenções de artistas plásticos e músicos com uma mini antologia dos poetas participantes.

Uma mini antologia em papel com textos dos poetas participantes, poetas correspondentes e intervenções gráficas e de artistas plásticos, produzida de forma artesanal e com uma pequena tiragem. A antologia em papel tem um escopo maior de autores e textos que a versão eletrônica, incluindo participantes de outros Encontros das Águas. Assim que o livro ficar pronto, publicamos aqui a lista de autores e um PDF com o conteúdo, durante o mês de abril.

E para completar os desdobramentos da Casa da Poesia, fomos convidados para participar da BH ZIP, um festival de poesia e afins que ocorre no Centro Cultural da UFMG, entre 17/03 e 17/04, de segunda a sexta das 10:00 às 22:00 hs. O livro eletrônico Aquífero Poético 1.1 pode ser manuseado num monitor touchscreeen de 22 polegadas com os audiovisuais em HD numa exposição sobre poesia em diversos suportes.  Em 15/04,  sexta à noite,  acontece no Centro Cultural da UFMG um pequeno recital com a presença de autores, distribuição de livros e uma apresentação sobre simbolismo de Marcelo Dolabela.

Aqui segue o link para o blog Jaguadarte, do Rique Aleixo, organizador da ZIP, para notícias frescas do festival:

http://www.jaguadarte.blogspot.com/

E o convite da exposição audiovisual, onde é exibido o Aquífero, em HD num monitor touchscreen.

ATENÇÃO: a exposição já está rolando, mas os horários não são os do convite. Ela pode ser vista segunda a sexta de 14:00 às 20:00 hs, sábado e domingo está fechado o Centro Cultural.

A capa e o sumário do livrE:

Um pequeno resumo do conteúdo do aquífero poético 1.1 – edição março 2011

São 43 pensamentos no Sítio de Imaginação que integram:
22 blocos de audio com conversas, 19 min duração total
2 blocos de música, 5 min duração total
43 blocos de vídeo, 26 min duração total
17 imagens e poemas gráficos
3 poemas em audiovisual e com declamação
12 poemas em texto

o conteúdo foi produzido conjuntamente por 7 poetas com a participação de músicos e artistas plásticos.

Poetas
Álvaro Andrade Garcia
Francine Canto
Ilka Boaventura
Jair Tadeu
Luciana Tonelli
Marcelo Dolabela
Silvana Leal

Lucas Junqueira – software
Ivan de Sá – poemas visuais e artes plásticas
Mari Leonel, Isabelle Quimper e Otávio Rosa – música
Marinela Goulart, Oscar Miletti, Hugo Rubilar e Sol Jara – artes plásticas

link para editar este blog da Casa da Poesia: http://www.ciclope.com.br/wp-admin
(apenas para os autores participantes e convidados)

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galeria de fotos do livrE Aquífero Poético

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a lista atual de tablets no mercado

Uma geral bem completa das opções de tablets com suas especificações. Estes serão os concorrentes que formarão a base de equipamentos do público consumidor de livros-software, obras de imaginação digital e outros.

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/03/conheca-os-tablets-que-devem-concorrer-com-nova-versao-do-ipad.html

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apresentação do espaço-encontro

Disse Cortazar, a propósito da relação entre autores e leitores, detestar a admiração pelo gênio. “Que importava a Van Gogh tua admiração? O que ele queria era a tua cumplicidade, que tratasses de olhar como ele estava olhando, com olhos esfolados pelo fogo heraclitiano.” No mesmo texto, Cortazar insere a figura dos amantes por meio de Saint-Exupéry, para quem “amar não é olhar um nos olhos do outro, mas olharem ambos na mesma direção”. Então ele conclui, furioso: “e eu cuspo na cara de quem me vier dizer que ama Michelangelo ou E. E. Cummings sem me provar que pelo menos numa hora extrema desse amor foi também o outro, olhou com ele do seu próprio olhar e aprendeu a olhar como ele para a abertura infinita que espera e reclama.” Esse pensamento de Cortazar emergiu na Casa da Poesia, um espaço-evento de encontro, trocas e criação conjunta entre poetas, artistas plásticos e músicos, realizado entre os dias 21 e 28 de fevereiro de 2011 na praia da Armação, em Florianópolis (SC).

A Casa da Poesia se instaurou como uma TAZ – Zona Autônoma Temporária -, e parte do projeto Encontro das Águas, marcou o quinto encontro de poetas entre mares catarinenses e montanhas mineiras. O primeiro em dezembro de 2009 no Povoado do Bichinho, Minas Gerais, Sonia Queiroz, Ilka Boaventura e Ivan de Sá reuniram-se em torno de um eixo temático inspirador, as águas dos ribeiros, transformando a idéia em imagens e palavras que foram impressas em serigrafias e reunidas no álbum/livro Encontro da Águas, lançado nas Terças Poéticas do Palácio das Artes em Belo Horizonte em maio de 2010.

O projeto, arquitetado cinco anos antes, na Lagoa de Conceição, em Florianópolis, passou a agregar poetas como Marcelo Dolabela, Jair Fonseca, Álvaro Garcia, Mario Alex e Carlos Barroso para fazer emergir processos criativos em torno da poesia. O movimento seguinte, o terceiro, aconteceu em agosto do mesmo ano em Florianópolis, em forma de Oficina de Poesia, na Sala Machado de Assis da UFSC e Recital no Palácio Cruz e Sousa. O quarto aconteceu em Belo Horizonte no Centro Cultural da UFMG com recital e lançamento da plaquete em homenagem a Cleber Teixeira, organizada por Mario Alex .

O Encontro das Águas, a partir daí, transformou-se em Aquífero Poético – Casa da Poesia, e voltou a acontecer em fevereiro, na praia de Armação, Florianópolis. O grupo agregou artistas como Mari Leonel, Rodrigo de Haro, Pedro Pires, Marinella Goulart, Hugo Rubilar, Oscar Miletti, Sol Jara, Isabelle Quimper e Otávio Rosa.

Poetas, artistas visuais e músicos, no Aquífero Poético – Casa da Poesia, voltaram seus olhos esfolados pelo fogo heraclitiano para as águas que movem e lavam esse tempo em nosso planeta.

O papel e o meio digital fizeram do fluxo desse movimento, arte de compartilhar.

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uma pergunta para começar

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por entre as águas do dilúvio

SORRISO INTERIOR

“O ser que é ser e que jamais vacila
Nas guerras imortais entra sem susto,
Leva consigo esse brasão augusto
Do grande amor, da nobre fé tranqüila.

Os abismos carnais da triste argila
Ele os vence sem ânsias e sem custo…
Fica sereno, num sorriso justo,
Enquanto tudo em derredor oscila.

Ondas interiores de grandeza
Dão-lhe essa glória em frente à Natureza,
Esse esplendor, todo esse largo eflúvio.

O ser que é ser transforma tudo em flores…
E para ironizar as próprias dores
Canta por entre as águas do Dilúvio!”

-Poema de Cruz e Souza

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sobre outros encontros

Amigos, para quem não viu, pequenos registros desses incríveis encontros.

Terceiro encontro das águas:

http://www.ciclope.com.br/2010/08/15/o-sitio-de-imaginacao-em-florianopolis-12-e-13-de-agosto/

Quarto encontro das águas:

http://www.ciclope.com.br/2010/08/29/agora-3/

Como eu não participei do primeiro e do segundo, quem sabe a Ilka não posta algo sobre eles?

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Estadão no rastro da revolução dos e-books 2.0

A primeira geração brasileira de livros digitais que saem de uma simples transposição do papel para a tela foi pauta da capa do caderno Sabático, do jornal O Estado de S.Paulo (12/02/2011). São trabalhos que incluem interatividade, novas formas de navegação, animação, vídeo e áudio ilustrações. Aqui a gente entra na reportagem: o Ateliê Ciclope, que está nessa praia desde 1992, está produzindo para a Editora Peirópolis seus primeiros títulos em formato app para androids e apple. O primeiro a sair do forno vai ser Cresh, de Caco Galhardo.

Abaixo a geral do Estadão e a notícia dos títulos que estamos finalizando para a Peirópolis:

http://blogs.estadao.com.br/a-biblioteca-de-raquel/2011/02/13/metamorfose-para-o-e-book-2-0/

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software-livros do ateliê para Android e Apple

Depois de testar nosso primeiro software-livro para Androids e iPad, iPod oferendo o download de graça, durante algumas semanas entre dezembro e janeiro, chegou a vez de lutar pelo leite das crianças. Começamos hoje a venda dos nossos livrEs no Android Market e AppStore da Apple. Para compartilhar nossa experiência com os frequentadores desse blog, do dia 10 dezembro até hoje foram baixados gratuitamente 99 exemplares do livrE Fogo para Android e 225 exemplares da versão para Apple. No mesmo período a página com o livrE Fogo em flash para visualização pela internet foi vista 348 vezes.

Atualização – maio 2011

Basta procurar por livrE, ou Fogo nas lojas e encontrar nosso livrinho, desde maio de 2011 por 99 cents de dólar.